O que um treinador precisa para ser efetivado no Atlético?

Escalar Netinho de centroavante na partida de ida contra o Palmeiras. Na decisão antecipada do campeonato, escalar Valencia na lateral direita, esquecer o Bruno Costa no banco, jogar o Tartá no lugar do Valencia e por fim, escalar para um jogo, reitero decisivo, na posição mais decisiva, um atleta há meses parado no estaleiro. O treinador em questão se perdeu de maneira patética no segundo tempo, tentando corrigir o incorrigível.

Acabei de escutar este treinador na coletiva do empate que nos desclassificou na Copa do Brasil. O mesmo afirmou categoricamente: só quem está ali, diretamente na situação, sabe o quanto é difícil a eliminação. Pois bem, seu Leandro Niehues, lhe digo que sou muito mais atleticano que o senhor. Não venha com este papo, eu e meus pares sim estamos sofrendo. É insuportável escutá-lo nas suas intermináveis respostas (como fala, fala mais que a mulher da janela da ‘Praça é Nossa’), é insuportável escutá-lo fazendo média com os setoristas, chamando todos pelo nome antes de profetizar suas intermináveis respostas. Para mim e meus amigos o que vale é a parte técnica. Não estou nem aí para o seu ‘bom comportamento’.

Nossos padrões estão bem baixos mesmo.

Está certo que o time que o senhor tanto lutou para treinar não ajuda muito. A começar que basicamente dependemos de um cara só. Pobre Paulo Baier…

Respondendo a questão do primeiro parágrafo: fazer tudo errado, uma, duas, tantas vezes quantas forem necessárias.

Momentos antes da partida desta noite, nosso presidente anunciou o nome do treinador para o Campeonato Brasileiro:

Leandro Niehues.