Se emprenhou pelo ouvido
Senhores, qual foi o melhor (menos pior) momento do Atlético neste início de 2010? Respondo no ato que foi aquela série de goleadas em casa sobre times de qualidade suspeita. Mesmo assim aquele time tinha méritos.
Jogava o meio de campo apenas com Valencia. Netinho e Paulo Baier eram os responsáveis pela armação. O jogo fluia mais. Netinho auxiliava Márcio Azevedo que era coberto pelo Chico, na esquerda. Paulo Baier fazia mágica pela direita com auxílio de um dos avantes, já que jogamos sem lateral-direita (mesmo assim foi o ‘menos pior’ momento de Raul). O time arrematava a gol constantemente. Tinha jogadas pela linha de fundo.
Concordo que Netinho não é nenhum craque de bola, porém, quando não é o único responsável pela armação, ele tem suas qualidades, além de ajudar na marcação.
Tudo mudou quando cronistas esportivos, como o senhor Valmir Gomes, começaram a questionar o time que vinha goleando. Frases do tipo: ‘Como o Alan Bahia está fora desse time?’ ou ainda ‘Com essa formação não dá pra encarar jogos mais difíceis’, nosso treinador, sem NENHUMA convicção do bem trabalho que estava fazendo, deixou-se emprenhar pelo ouvido (se convenceu pelo que os outros diziam sem comprovar se era verdade) e colocou dois marcadores no meio campo. Foi a derrocada. Já no primeiro jogo com essa formação, um sufoco: Atlético 1 x 0 Paraná. e Continuou assim pelos outros jogos.
Em tudo o que fazemos na vida temos que ter convicção que vai dar certo e o senhor Lenadro de sobrenome impronunciável não a possui.
Valencia é um quebrador de bola e exímio marcador. Só isso.
Alan Bahia é uma enganação. Bate bem as penalidades, cantam seu nome e só. Não dá fluidez ao jogo além de fazer muitas faltas próximas à área.
Acorda, Leandro!!