Novidade!
O Campeonato Brasileiro está começando e mais uma vez, a disputa não ocorre em campo. Mais uma vez, a velha ladainha de críticas ao presidente, ao elenco e ao técnico. Não que não sejam merecidas mas precisa-se de soluções.
Na semana em que foi anunciado superávit de 10 milhões de reais no balanço do Clube, a desilusão: apenas 2 milhões de reais são lucro e podem ser disponibilizados para contratação de novos jogadores. Até aí, tudo bem, concordamos que com 2 milhões é possível chamar 2 ou 3 jogadores razoáveis. É caro leitor, razoáveis, daqueles que no Atlético Paranaense tornam-se ídolos, tal como Alan Bahia ou Márcio Azevedo.
O único problema é que, mais uma vez, a diretoria se antecipou e contratou jogadores como os colombianos Serna e Vanegas, que nada, ou muito pouco, fizeram pelo furacão. Mas como nem só de acertos é a vida, tiveram que ser dispensados, como se não tivessem custado nada ao caixa do Clube.
Com um cenário tão ruim como esse, a melhor coisa a fazer, no estilo gestão emergencial, seria tentar trocar esses jogadores razoáveis, mas que não se acertaram no Atlético, por outros jogadores razoáveis que acabaram por não se acertar em outros times. Para tal, é preciso ter olho. Olho esse que, mais uma vez, o Atlético vem demonstrando não possuir.
Como disse, a melhor coisa a fazer seria o descrito acima. Seria, se os diretores do Clube não tivessem simplesmente liberado os jogadores para negociações com outros times. Isso mesmo! Dispensa-se num dia e comemora-se superávit no outro! Mas tudo isso a que custo para o torcedor? Foi dispensando grande parte do elenco, sem mais nem menos, que o furacão constituiu suas equipes campeãs?
Essas são perguntas que, mais uma vez, espero resposta. E mais uma vez, espero que os sócios em dia façam alguma coisa. Cumpriram com as obrigações como sócios e agora espero que cumpram como torcedor. E domingo, mais uma vez, espero que um verdadeiro milagre aconteça e que tragamos de São Paulo uma vitória sobre o Corinthians. Por que a esperança, mais uma vez, é a última que morre.