31 maio 2010 - 15h43

Carpegiani é o 5º treinador da era Malucelli

A troca de treinadores tem se tornado algo comum nos últimos anos no Clube Atlético Paranaense. Há um ano e meio na gestão do time, a atual direção já trocou de técnico cinco vezes, isso sem contar uma passagem de Riva, que comandou a equipe em apenas uma partida. Em média, cada treinador fica no cargo durante pouco mais de três meses.

O primeiro técnico da atual gestão foi Geninho, que teve o contrato renovado após salvar o time do rebaixamento em 2008. No ano seguinte, levantou o caneco do Campeonato Paranaense, mas em poucas oportunidades a equipe mostrou qualidade. O treinador Campeão Brasileiro de 2001 não resistiu ao péssimo início do Campeonato Brasileiro, e pediu demissão do cargo.

A solução encontrada pelo Atlético foi Waldemar Lemos, que treinava o Náutico. A troca surtiu efeito nas primeiras semanas, e a equipe conquistou alguns pontos. Entretanto, com o passar do tempo, a equipe voltou a jogar mal e Lemos deixou o clube após uma derrota fora de casa para o Goiás.

Coube ao preparador fisco Riva de Carli comandar a equipe atleticana contra o Fluminense. E o interino não decepcionou. Vitória Rubro-Negra por 1 a 0.

Na sequência, após muitas negativas, a diretoria optou pela experiência de Antônio Lopes. A troca foi sentida rapidamente e os resultados formidáveis. Doze pontos em quatro jogos. A defesa da equipe voltou a funcionar, e em alguns momentos o Furacão jogou bem e convenceu, como na partida contra o São Paulo, vencida por 1 a 0. Altos e baixos em seguida, mas que mantiveram o Atlético na Série A deste ano.

A renovação de Lopes aconteceu naturalmente. Mas a equipe se reforçou pouco para a atual temporada, e com alguns problemas de contusão, não fez um bom estadual. Após um empate no clássico Atletiba, Lopes foi demitido.

Leandro Niehues foi o escolhido para comandar o Atlético no restante do campeonato estadual e na Copa do Brasil. E o time fracassou em ambos os torneios. O treinador foi mantido para o Campeonato Brasileiro, mas não resistiu aos maus resultados, e agora cedeu lugar a Carpegiani, que tentará ter vida mais longa do que os outros treinadores no Furacão.



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