Dualidade
O Atlético vive uma era de duas caras.
Na primeira, construia estádio e CT de dar inveja em times do mais alto nivel mundial, brigava pela ponta da tabela, mas com um custo elevado maquiado pelo cartola do clube.
Na segunda, não investe nem em ‘tijolos’, muito menos em ‘chuteiras’, mas salda as dívidas do clube e mantém as contas em dia.
Profissinaliza-se o clube ‘sem fins lucrativos’ a um nível empresarial jamais visto, enquanto clubes como o Rubro-Negro carioca tem dívida superior a 300 milhões, porém é o atual campeão brasileiro.
O que vale mais? É essa a pergunta… ou melhor, não é não… a pergunta é como não conseguimos conciliar tal eficiencia de gestão com bom futebol? Na minha humilde opinião, por desinteresse, preguiça, ou falta de visão.
Temos uma gestão moderna sem duvida nenhuma, mas para outro ramo talvez, mas para o futebol não.
A falta de percepção que qualquer mercador tem de que para se vender um produto deve-se te-lo em estoque, ou seja, compra-lo antes não existe no Atlético. O produto em questão é o futebol.
Se a diretoria não investir nas tão faladas ‘chuteiras’ e rápido, periga perder sua freguesia.
Futebol tras dinheiro, mas FUTEBOL e não pelada, e se a diretoria enxergasse isso, talvez a preocupação com as receitas do clube diminuíssem.