Pois bem, hoje soubemos que nosso conselho deliberativo vetou a proposta da prefeitura para a viabilização da Copa 2014 em nosso estádio.

Tudo não passou de um sonho. Uma piada de mal gosto. Jamais poderíamos ter deixado uma oportunidade única passar pelas nossas mãos e não agarrarmos.

O custo da obra é alto? Sim, porém argumentarmos que não teremos como mantê-lo é o pensamento de quem nunca arriscou, nunca investiu, nunca ousou. Seria tão hipotético pensarmos que podemos sim aumentar a arrecadação após o ínicio das obras? Não é cabível confiarmos em nosso programa de sócios que há 04 anos paga, para assistir a um time medíocre jogar. Garanto que se tivermos time, o torcedor apóia, vendo ou não os jogos na Arena.

Após a ampliação do estádio, dobraríamos a capacidade de torcedores, dobrando dessa forma o número de sócios. Será que um estádio de 45 mil lugares é um elefante branco? Mentira, é um estádio médio.

Esse pensamento medíocre e pequeno de pessoas pequenas que jamais deveriam estar no comando de um clube e que reflete nossa situação atual. Nossa crise hoje não é somente de jogadores, mas de identidade. Quem somos? Somos um clube regional medíocre ou podemos alçar vôos mais altos?

Pois é minha gente, parece que mais uma vez seremos relegados ao rodapé do livro, sendo citados somente como uma pequena parte da história da copa no Brasil, Como o menino que não quis crescer, e que teve medo e voltou para a Terra do Nunca. Até quando sofreremos da sindrome de Peter Pan?

Não há dúvida, que a Copa virá a Curitiba, e alguém quer apostar que será na Arena Paratiba? Alguém duvida que sim, será um sucesso e sim os clubes poderão pagar pela obra.

Não entendo por que não optamos em aceitar a oferta da prefeitura, ela não era correlata ao empréstimo do BNDES, e sim uma forma de pagamento. Não seria viável aceitarmos a oferta e levantarmos nossos deriéres dos escritórios e tentar negociar com grandes construtoras a troca do potencial construtivo por obra realizada, ao invés de dinheiro?

Não, nada disso é possivel. Como dizia a música – ‘tudo o que eu quero é dificil, é imoral ou engorda’.