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16 jun 2010 - 22h50

Aqui não tem trouxa!

O que aconteceu com o Morumbi pode acontecer na Arena. Não haverá Copa do Mundo em São Paulo e Curitiba se não resolverem o impace da parceria e divisão de custos da obra. E digo mais não tem Plano B que salve a situação. Se lá em São Paulo com toda a mídia esportiva a favor e um governo com maior presença política no cenário nacional que o nosso, não conseguiu nada, não será aqui que isso irá acontecer.

Melhor assim! Se não pode ser utilizada verba pública para beneficiar um estádio para Copa, onde o custo seria de R$ 90 milhões aproximadamente, não seria lógico a Prefeitura de Curitiba e o Estado do Paraná, colocarem duas ou três vezes mais este valor para conclusão de uma Arena onde se localiza o Pinheirão, que é de propriedade da FPF. Uma entidade privada.

Se na Arena não pode porque é propriedade particular e não pública, fica meio esquisito, usar dinheiro público para uma construção de estádio, onde os beneficiários seriam o Coritiba e Paraná, que até onde eu saiba, são entidades privadas. Isso para mim chamasse golpe. Uma especialização dos coxas de décadas. E digo mais nunca fiquei surpreso com está cara de pau deles de ficarem invertendo os fatos e lógica para se beneficiarem. Isso é coisa do tempo da velha guarda da coxarada e que estão fazendo escola. Que o diga as gralhas.

Simplesmente é só o inverso do que está acontecendo agora, quando o suposto beneficiário seria, o Clube Atlético Paranaense, que não está negando-se em realizar a Copa, mas não pode arcar com os custos pós Copa. Pois o custo seria muito elevado e a cidade não iria pagar a conta junto e nem se beneficiar junto com o clube dos benefícios pós-Copa.

É caso de polícia a Arena Paratiba. Eles querem um estádio novo, nas costas da população paranaense e curitibana, sem custo algum e ficarem se beneficiando do local por longos anos e o povão pagando a conta. No CAP não é nada disso. Lá a gente está ponderando o custo em 33% o valor que ficaria estimado em R$ 30 milhões aproximadamente. Recursos previstos para a conclusão do estádio Arena, para atender aos jogos nacionais e da Libertadores. Agora uma Copa que vai se realizar em Curitiba em uma fase e sabe lá quando voltaremos a ter Copa no Brasil depois, fica fácil para o Estado e Município depois sem botarem a mão no bolso, para benefício político de alguns espertalhões.

O que se pede é parceria e não esmola, o que se quer é divisão de custos e não benefícios em causa própria. Bem diferente da proposta das coxas e gralhas, que querem um estádio novinho em folha na mão e sem custo algum para o bolso e se beneficiando desta jogada de golpistas por pelo menos uns vinte anos, pelo que soube.

Isso é caso de polícia se acontecer em Curitiba. Dinheiro público sendo desfiado como foi no Mensalão, nos Anões do Congresso, na Era Collor e na Assembléia do Estado do Paraná.

Como eu disse. Se não sair na Baixada não sairá em lugar algum de Curitiba que seja privado, onde estão maquiando de público um patrimônio privado. Como já citei anteriormente. O local onde hoje se situa o Pinheirão é da FPF que é uma instituição privada e não pública. Sendo assim neste caso também não pode receber recursos públicos.

Concordo somente em um novo estádio, se este local for de propriedade do Estado ou do Município, onde não terão beneficiários exclusivos e sim todos os clubes paranaenses, como é o Pacaembu em São Paulo. E principalmente a sociedade paranaense que poderá demandar vários eventos no local em benefício de todos.

E como já disse o Prefeito de Curitiba que não existe Plano B e nem ele seria louco de colocar o orçamento do Município em risco para ajudar o seu time de coração e os coxas mal intencionados. É que afirmo!

Se não sair na Baixada a Copa de 2014, não sairá em outro lugar que não seja público. Pois na simplicidade, vamos dizer que é melhor um custo de R$ 90 milhões a pagar do que um de R$ 300 milhões, que o impacto seria muito maior para a sociedade suportar. E digo mais, nem sou a favor de dinheiro público na Baixada. O que pedimos é parceria para obter uma linha de crédito melhor e viável aos custos que iremos arcar pós-Copa e não um estádio novo de graça como querem os coxas e paranistas. A conta final a pagar é nossa e não da sociedade paranaense. Aqui ninguém quer passar a mão grande. Aqui somente queremos condições de realizar a Copa de modo justo e sem ficarmos com uma divida impagável. É somente isso e não ao contrário como querem os outros clubes da Capital.

A torcida rubro negra irá fiscalizar daqui para frente está negociação. Se não for para benefício público, como os coxas e gralhas, ficaram torrando o saco todo este tempo, dentro da enorme hipocrisia deles, em afirmar que não estão se beneficiando de nada. Não será está conversa mole, que irá nos enganar, como eles enganam os seus torcedores. Aqui não!

Estamos de olha nesta maracutaia.



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