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16 jun 2010 - 16h15

Arena na Copa 2014

Em verdade faço uso deste espaço fornecido pela Furacao.com para questionar aos demais atleticanos que eventualmente tenham conhecimento sobre o assunto ‘processos licitatórios’. Eis a questão:

Curitiba e o Estado do Paraná têm total interesse em sediar a Copa 2014, uma vez que os investimentos na cidade e no Estado atingirão a marca dos bilhões, e englobariam melhorias nos aeroportos, nas rodovias, e em diversos outros setores que afetam diretamente à população como um todo.

No entanto, há um problema para se sediar um evento destas proporções, qual seja, a necessidade de construção de um estádio nos padrões exigidos pela FIFA, que de nada mais serviria ao Estado ou à Prefeitura senão para a própria Copa do Mundo.

Ou seja, a Prefeitura e o Governo necessitam de um estádio apenas para a realização da copa do mundo, pois perder a oportunidade de receber todos os incentivos financeiros que serão disponibilizados às cidades-sede, após receber o direito de ser uma delas, seria no mínimo uma ‘burrice’.

Portanto, há que se reconhecer que estamos diante de um caso muito singular, que em toda nossa história só ocorreu por duas vezes, esta e a outra em 1950 quando recebemos os jogos na Vila Capanema.

No entanto, a situação possui diversas semelhanças, guardadas as devidas proporções, com diversos outros casos enfrentados pelos entes públicos. Explica-se:

Por exemplo, o Município de Curitiba e o Governo do Estado certamente possuem diversos helicópteros, digamos que possuam 10 aeronaves. Caso viesse a sediar um evento político de proporções globais, em que necessitasse de ao menos 50 outros helicópteros para transportar os líderes de Estado e realizar a sua segurança, o que seria feito?

Ora, certamente seria aberto processo licitatório, através do qual os entes governamentais receberiam diversas propostas de entidades privadas, que se propusessem, ou a vender, ou a alugar helicópteros para a realização do evento.

Após a análise das referidas propostas, seria escolhida aquela mais vantajosa ao Estado, ou seja, aquela mais barata, uma vez que os helicópteros seriam utilizados apenas e tão somente para a realização daquele evento.

Pois bem, o caso da ARENA é exatamente igual. O Estado do Paraná e a Prefeitura de Curitiba precisam de um estádio dentro dos padrões FIFA, pois bem, então que seja aberta uma licitação para a contratação de tais serviços, e que, após apresentadas todas as propostas, seja escolhida aquela que atenda da melhor forma os interesses dos paranaenses.

Por certo que a proposta a ser apresentada pelo CAP seria a vencedora, uma vez que não há qualquer possibilidade de alguma outra entidade apresentar projeto com custo menor que R$ 400 milhões para a construção de uma arena, enquanto o CAP propõe o pagamento de ‘apenas’ R$ 140 milhões.

Ou seja, deste modo a locação da ARENA para a COPA 2014 estaria sendo feita dentro de todos os ditames legais, bem como estaria sendo respeitado o interesse do povo paranaense, que ao invés de gastar R$ 400 milhões com a construção de um elefante branco, que jamais daria qualquer retorno decente, estaria despendendo R$ 140 milhões e após a realização da COPA 2014 não teria mais com o que se preocupar, além de economizar outros R$ 260 milhões para a realização de outras obras.

E para aqueles que dizem que o CAP estaria sendo beneficiado, então que saiam por ai reclamando de todas as empresas que, por investirem bem, e possuirem capacidade e estrutura, vencem processos licitatórios e recebem do governo para lhes prestar serviços.

Aguardo a análise dos especialistas.



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