30 jun 2010 - 15h10

Cunhado teria mandado matar empresário atleticano em PE

A polícia acredita que Marcelo Settini, 36 anos, cunhado do comerciante Irajá Santos, assassinado no último domingo em Porto de Galinhas, Litoral Sul pernambucano, tenha planejado o homicídio. A informação foi repassada nesta terça (29), em coletiva do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE), depois da prisão do cunhado e de mais dois suspeitos de envolvimento no crime.

Segundo a investigação, Settini, que trabalhou no Barcaxeira, restaurante de propriedade da vítima, planejou o crime para roubar R$ 200 mil que ele acreditava estarem escondidos na casa de Irajá Santos. Para concretizar o assalto, Settini contratou Paulo Roberto Brandão, 22 anos e facilitou a entrada dele na casa do comerciante.

Ainda de acordo com o GOE, no dia do crime, Marcelo Settini usou facas para forjar ferimentos em si mesmo, depois da negativa de Irajá Santos de ter qualquer dinheiro em casa e depois de ter ordenado a Paulo Roberto que matasse o dono do restaurante com o mesmo instrumento. A intenção dos ferimentos, superficiais, seria parecer que o cunhado também teria sido vítima do crime.

Os suspeitos conseguiram levar R$ 3,3 mil e objetos pessoais do comerciante. Uma adolescente de 14 anos, namorada de Paulo Roberto, teria testemunhado tudo. A menor foi detida e os dois homens, presos; a polícia ainda investiga a hipótese de haver outras pessoas envolvidas no caso.

Prisões

Na noite da última segunda-feira (28), Paulo Roberto Brandão e a adolescente foram presos no Aeroporto Internacional do Recife. Eles foram levados para a sede do GOE, no bairro do Cordeiro, onde prestaram depoimento.

“O Paulo relata que o Marcelo se passa por uma pessoa bastante angustiada, tendo em vista que é irmão da proprietária e queria uma posição de destaque dentro do restaurante, e não a de um simples atendente. E vislumbrava que, com a morte do proprietário e sua irmã assumindo a coordenação, a gerência de tudo, ele poderia evoluir profissionalmente”, declarou o delegado Cláudio Castro.

Irajá Santos vivia em Ipojuca havia 16 anos; ele era proprietário do Barcaxeira desde 1998.

Fonte: PE360 graus



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