Prancheta em mãos
Do time pré-Copa para o que enfrenta o Cruzeiro, no próximo dia 14, pouca coisa deve mudar. Talvez a volta do Wagner Diniz, que cumpriu a suspensão contra o Vitória, a saída de Valencia, que se despediu do Furacão, e mais uma ou outra alteração.
Entre os 11 que iniciarão os próximos jogos, provavelmente não estarão os reforços apresentados pelo Atlético – dez ao todo. Com isso, serão mais 5 jogos complicados antes da abertura da janela, quando aí sim Guerrón & Cia poderão estrear. São eles: Cruzeiro na Arena, Vasco em São Januário, Santos em casa, Goiás e Fluminense fora.
Apenas depois disso – se a CBF não mudar de ideia e antecipar – é que os reforços vindos do exterior (Olberdan, Ivan González, Guerrón e Nieto) estarão liberados. Mas já me antecipando, peço permissão ao técnico Paulo César Carpegiani para assumir a prancheta e, enquanto a bola não rola, montar o time Rubro-Negro para o segundo semestre.
Na defesa, principalmente se mantido o esquema 3-5-2, pouca coisa mudará. Neto no gol; Rhodolfo e Manoel na defesa e o Chico ajudando por ali.
Pelo lado direito, temos o reforço do Éder – ex-Grêmio Prudente – que, tecnicamente, é superior ao Wagner Diniz. Caso se encaixe rápido no esquema, assume a camisa 2. Pela esquerda, Marcio Azevedo é titular absoluto. Porém, se for negociado, abre a disputa entre Jean e Paulinho – briga feia.
A partir daí, muita coisa muda. O meia-atacante Guerrón, o capitão Paulo Baier e o atacante Bruno Mineiro saem na frente na disputa pelo colete de titular. As outras duas vagas, eu deixaria para Claiton e Mithyuê (mais avançado) ou Olberdam (mais fixo na marcação).
Portanto, os 11 titulares, pelo menos na minha prancheta, são: Neto; Manoel, Rhodolfo e Chico; Éder, Claiton, Mithyuê (Olberdam), Paulo Baier e Marcio Azevedo (Jean ou Paulinho); Guerrón e Bruno Mineiro.
E no banco, opções como Branquinho, Alex Mineiro e Maikon Leite, que podem ajudar no decorrer da partida. É um time com limitações ainda, principalmente se Marcio Azevedo não permanecer. Mas é um time muito melhor do que disputou o primeiro semestre. Não acredito que esta equipe vá disputar vaga na Libertadores, mas tem tudo para terminar na parte de cima da tabela.
Pelo tamanho do Furacão, ainda é pouco. Mas pelo tamanho do sofrimento que a torcida teve nos últimos anos, é um avanço. Agora devolvo a prancheta ao Carpegiani e volto para a arquibancada. Boa sorte, professor! Que o time que você montará nos traga muitas alegrias e que a reta final do Brasileirão seja mais tranquila que a dos últimos anos.