Cabeça de treinador
Cabeça de treinador é algo realmente difícil de compreender. Carpegiani, recentemente contratado pelo Atlético, até que estreou bem, ganhando do Botafogo em casa. Logo em seguida, perdeu para o Vitória em Salvador, mas a atuação da equipe deixava um fio de esperança que as coisas poderiam se encaixar melhor na seqüência do campeonato. Aí vem a parada para a Copa do Mundo e o treinador mostra a traiste realidade que parece nos esperar para os meses que se seguem.
Carpegiani inventa um tal esquema com ‘duas linhas de quatro’ e escala para dar início a este esquema tático o tal do Leandro, jogador que já deveria estar longe do CT do Caju. Com essa ‘artimanha’ do técnico, Vagner Diniz que teve um início auspicioso parece sair dos planos mais imediatos. Seguindo na escalação, encontramos Renan e Fransérgio. Tudo bem que os volantes titulares Alan Bahia e Valência não estão mais no grupo, Olberdan e Claiton ainda não podem estrear (poderão um dia?), Chico está suspenso, mas ao que me consta o Atlético contratou um tal de Vítor. Se este não é melhor que Renan e Fransérgio, nem deveria ter sido contratado. Seguindo na escalação vemos que a tendência é que Branquinho também seja sacado do time… Oras, este jogador não teve um bom início? Por que tirá-lo agora que poderia, mais entrosado, render ainda mais?
Sabe, às vezes me parece que cada treinador que assume um time se vê na obrigação de ‘inventar a sua moda’… E assim quem paga a conta é o torcedor que tem que ficar aguentando esses ‘Professores Pardais’…