Se nossos políticos fossem machos
Se o Paraná tivesse políticos machos, não ficaria esta lenga-lenga do término da Arena da Baixada, num jogo de empurra-empurra de covardes, que não tem a coragem de tomar a única decisão correta, fácil e ágil.
O Governo do Estado deveria doar os 90 milhões para a obra, pois o benefício gerado com a Copa em Curitiba e no Paraná ultrapassará a um faturamento de 22 bilhões de reais, com este evento. Serão mais de 160 bilhões, para o Brasil.
O benefício justifica a doação, pois o bem público será incomensurável, não só nas obras de infra-estrutura, que não virão sem a Copa, como no faturamento da economia paranaense, estimado em 18 bilhões de reais com a Copa, só no Paranáa=. Os outros 4 bilhões de reais são do PAC da Copa.
Gastar 90 milhões de dinheiro público vai gerar muito mais benefício público, do que ficar empatando a carroça e ficar arriscando perder o maior evento do Mundo, por falta de coragem.
A doação se justifica, em qualquer exame da questão.
O que não se jutifica é o governador Orlando Pessuti e o prefeito Luciano Ducci ficarem inventando artifícios, sem tomar decisão, e os candidatos Beto Richa e Osmar Dias totalmente em cima do muro, com medo da reação de coxas e paranistas, sem pensar no prejuízo que perder a Copa do Mundo representará.
O mais importante, no momento, é garantir a Copa em Curitiba – e a forma mais econômica, racional correta, ágil e justa é a doação de dinheiro público, sim, para gerar bilhões em receita para o comércio, a indústria e os prestadores de serviço, que se transformarão em bilhões em impostos.
É uma matemática tão simples, que me espanta os gênios do governo e da política não terem, ainda, feito esta conta. Querem que o Atlético se endivide, para 20 anos, o que é inadmissível, pois quem ganhará dinheiro com a Copa será o Estado, o Município, a sociedade e, lógico, a FIFA.
Faz tempo, muito tempo, que o Paraná não tem políticos machos.