Não precisa ajudar
O meu querido Furacão está longe de ter um elenco maravilhoso, mas está muito mais longe de ter um elenco medíocre, como já disseram nesse mesmo espaço.
Veja, contra o Cruzeiro, o time estqva bem, defesa segura; meio cobatendo bastante e o ataque fazendo sua parte e bem feita, até o arbitro e o bandeira anularem um gol legítimo do Atlético e depois a lambança que se seguiu.
Contra o Vasco, em São Januário de tristes lembranças, a mesma coisa, juizinho ajudando pra cá, bandeira dando uma mão prá lá… e, deu no que deu, fomos literalmente operados.
Ai vem o jogo contra o badalado Santos; o melhor ataque contra a pior defesa, time de piás que brincam de jogar bola, isso, aquilo, muito confete, etc. Mas dessa vez o juiz nem apareceu, apitou direitinho, sem puxar pra lá, nem puxar pra cá, deixou o jogo acontecer, sem a mínima interferência, apenas ‘arbitrando’ correta e imparcialmente.
Jogo contra o Goiás, Serra Dourada, Campo Grande, calor. O Atlético entra em campo, jogando atrás, se segurando, pouco atacou (como disse o mala do Fernando Gomes), mas fazendo o ‘feijão com arroz’, simples mas compacto e seguro.
O juiz, por sua vez, ‘arbitrando’ seguro, tranquilo, anulou o gol do Bruno Mineiro corretamente, permitiu um jogo ‘jogado’ no campo, poucas faltas, e vejam o Atlético terminou o jogo sem ter tomado um cartão sequer.
O Atlético ganhou o jogo? Ganhou. Poderia ter perdido? Poderia. Mas, sem participação ou interferência de juiz ou bandeiras, sem precisar inventar pênaltis ou achar algum impedimento duvidoso, sem ‘minar’ jogadores com ‘olha que eu vou te expulsar’ ou coisa do gênero.
Por fim, o Atlético não precisa e nunca precisou de ‘ajuda’ de juiz ou bandeiras. Só quer que não o prejudiquem ou armem pra cima dele, deixem jogar futebol.
‘NÃO PRECISA AJUDAR, MAS NÃO ATRAPALHEM TAMBÉM”.