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2 ago 2010 - 23h00

O esquema de Carpegiani

Na última semana escrevi um texto aqui sobre as possibilidades que o esquema utilizado contra o Santos abriam para o técnico Paulo César Carpegiani.

Eis que o esquema que deu certo naquela partida, e contra o Goiás, continua sendo usado e continua dando resultados. Contra o Fluminense perdemos para nós mesmos, pois o jogo foi amplamente dominado pelo Furacão.

Jogando fora de casa, contra o líder do campeonato, com um elenco jovem e em um estádio que para muitos (não para mim) é sagrado, fomos melhores. A evolução do time é gritante nas mãos de Paulo César Carpegiani, e não apenas pelos reforços contratados durante a parada para a Copa do Mundo, embora estes tenham certamente participação.

A tática utilizada pelo técnico rubro-negro é, a grosso modo, o 4-5-1. Agora, se você quer se mostrar um conhecedor maior do meio tático, você pode afirmar que a disposição dos jogadores em campo é a tática do momento: o, tão falado durante a Copa do Mundo, 4-2-3-1.

A partida frente o Santos foi o redescobrimento do jovem Bruno Costa, o que certamente ajudou muito o esquema montado pelo treinador. Na lateral direita ainda tem-se dúvidas, pois Wagner Diniz, que tem dificuldades com a marcação e o desarme, joga em uma posição onde os aspectos defensivos são mais exigidos que os ofensivos.

Após isto, temos dois volantes bem distintos. Ambos ficam mais recuados que a linha dos meio-campistas, mas um deles (atualmente Chico) tem a função apenas de marcar enquanto o outro (Vitor) ajuda na armação de jogadas, auxiliando Paulo Baier.

Um pouco mais à frente, fica postado o armador do time, Paulo Baier. Ao seu lado temos dois jogadores ofensivos, que fazem a função de Ala quando o Atlético é atacado, e de Ponta quando somos os atacantes. Pela esquerda Paulinho e pela direita Guerrón, jogando na função que o consagrou (e foi pensando exclusivamente nele que Capegiani montou esse esquema).

Na frente um atacante ‘isolado’, que atualmente é Bruno Mineiro. O isolado está entre aspas pois rapidamente o 1 pode virar 3 ou 4 com a presença dos outros jogadores ofensivos da equipe e de Paulo Baier.

O esquema é ousado e ao mesmo tempo precavido, visto que explora-se os contra-ataques e a troca de passes com ele. Vem dando certo pois os jogadores obedecem os pedidos do técnico. Se continuar assim, o Atlético certamente passará longe de apenas brigar contra o rebaixamento.

Toçamos então, pois.



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