9 set 2010 - 15h06

Cronistas destacam a péssima arbitragem

A péssima atuação do árbitro Jaílson Macedo Freitas no jogo entre Atlético e Corinthians, na noite desta quarta-feira, foi objeto de comentário de diversos cronistas esportivos. Confira algumas opiniões:

Juca Kfouri
“A bola bateu na perna do defensor rubro-negro, em seu cotovelo e o assoprador apitou pênalti, como o Fenômeno exigia. Um absurdo!”

Mauro Cezar Pereira
“Os pênaltis marcados por Jaílson Macedo Freitas em Atlético Paranaense 1 x 1 Corinthians foram vergonhosos, especialmente o marcado para os rubro-negros. É o árbitro que mais penalidades máximas assinalou até aqui na Série A, nove com média de 1,5 por cotejo. E os corintianos, ao lado do Santos, são os que mais penais têm a seu favor no campeonato, sete. Até quando vamos aturá-los?”

Marcelo Damato
“Algumas atuações são medianas, outras são especiais, outras são extraordinárias, mas raríssimas são históricas. O árbitro Jailson Macedo Freitas conseguiu isso nesta noite na Arena da Baixada. Marcou dois pênaltis não apenas inexistentes, mas escandalosamente inexistentes. Num deles não houve nada que pudesse sugerir infração.”

Ayrton Baptista Junior
“O árbitro Jailson Macedo Freitas ajudou a televisão. Não fossem os pênaltis marcados pelo baiano, o jogo pouco renderia para os “melhores momentos”. O pró-Corinthians foi um toque no braço de Wagner Diniz. Não houve intenção de falta do lateral atleticano, mas é a tal da interpretação. Porém, pela Rede Globo, fica evidente mesmo antes do parecer de Arnaldo Cezar Coelho: o juiz só apitou depois que Ronaldo apontou o toque.”

Leonardo Mendes Júnior
“Loucura e inacreditável são duas ótimas definições para os pênaltis dados por Jailson Macedo Freitas no Atlético x Corinthians da Arena. O primeiro, a favor do Timão, é o caso clássico de bola na mão. A bola é chutada em Wagner Diniz, bate no pé dele e sobe para o braço. Mais involuntário impossível. No segundo tempo, talvez depois de ver a burrada pró-Corinthians, Jailson parecia louco (ops!) para ver um atleticano cair na área. E foi atendido por Wagner Diniz, que dobrou a perna direita e se jogou na caruda, com talento de ator consagrado para arrumar um pênalti.”

André Kfouri
“O apitador errou ao marcar um pênalti para o Corinthians. E criou um para o Atlético. Vale mais uma: esse tipo de atuação “conveniente” de um árbitro é terrível. Além de uma prova de pouca inteligência. O cara erra num pênalti, e acha que se inventar outro e o jogo terminar empatado, fica tudo bem. Dane-se a regra do jogo e dane-se a própria atuação dele, que não percebe que dois erros que mexem no placar são piores do que um. O “apito eletrônico”, que serve para ajudar árbitros, também serve para proteger o jogo desse tipo de besteira.”

Cosme Rímoli
“O que pode fazer a falta de personalidade de um árbitro? A resposta aconteceu ontem em Curitiba. Jailson Macedo Freitas se curvou a Ronaldo em um lance banal. O atacante corintiano chutou em cima do lateral Wagner Diniz. A bola bateu no seu pé e chutou, atingindo o braço. Lance involuntário, primário. Mas acontece que Jailson olhou para quem chutou. Para quem estava gritando, implorando por um pênalti. Era o ‘Fenômeno’. Cadê personalidade para dizer não a Ronaldo? Foi a oportunidade de ouro ao atacante voltar a marcar depois de quatro meses. Ronaldo foi injusto. Deveria comemorar o gol com uma dancinha com o árbitro.”

Antero Greco
“Juizinho fraco… Foi na do Ronaldo e marcou pênalti. Jogada absolutamente involuntária. (…) Esse juiz é bobo. Percebeu a mancada no primeiro tempo e tratou de corrigir. Vai entrar pelo cano.”



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