Fernando Freire

O goleiro Neto falou, na sexta-feira, sobre ser novamente convocado para a Seleção Brasileira. Desta vez, a equipe disputará um amistoso contra a Argentina, em novembro, em Doha, no Qatar.

Para o jogador de 21 anos, foi o trabalho no Atlético que o levou à Seleção. “A visão que o clube me dá para os demais, principalmente para a comissão da CBF, é o que mais importa. No decorrer deste ano, a gente tem feito um trabalho muito bom e acredito que é isso que esteja me dando uma oportunidade novamente”.

“É muito bom você ver seu nome lá. Dá aquele friozinho na barriga momentos antes. Eu estava sozinho. O frio na barriga foi muito grande. Eu não via a hora de chegar o meu nome para poder ver se ele estava na lista”, afirmou.

Neto explicou a diferença entre a primeira convocação, em setembro, e esta. “A primeira convocação gera uma ansiedade muito grande. Acaba nos pegando de surpresa até por ser um sonho que a gente está realizando. Mas o sentimento de friozinho na barriga, de felicidade e de você ver que o seu trabalho está sendo reconhecido é muito bom e espero conviver com isso muitas vezes”.

O goleiro afirmou que o sonho dele é disputar o Mundial daqui a pouco menos de quatro anos. “Meu objetivo é estar na Copa do Mundo aqui no Brasil. Nós sabemos que é muito difícil. Existem jogadores de muita qualidade, principalmente na minha posição. Mas eu tenho trabalhar e buscar o diferente, o algo a mais, porque o nível hoje é muito parecido”.

Neto falou ainda sobre a primeira coisa que ele fez após a notícia da convocação. “Liguei primeiro para o meu pai. Em seguida, meu irmão já estava ligando, empresário, mãe, todo mundo ligando. É muito bom este sentimento de união com todos eles. Isso é muito importante”.

Por fim, o arqueiro comentou sobre o adversário da Seleção, no dia 17 de novembro. “A rivalidade nós temos de deixar para imprensa e torcedores. Nós, jogadores, temos de nos focar apenas no jogo. Sabemos da dificuldade que é jogar contra a equipe da Argentina. Jogadores de alto nível, de muita qualidade”, concluiu.