7 nov 2010 - 21h26

Em dia de Furacão, urubu não voa

A frase do título, tuitada pela atleticana @taisprigol, explica a vitória do Atlético sobre o Flamengo, pela primeira vez na casa do adversário. Jogando em Volta Redonda, o Rubro-Negro paranaense se impôs e ganhou por 1 a 0. Com o resultado, a equipe subiu para a quinta colocação e segue viva na disputa pela vaga da Libertadores da América.

O jogo começou truncado, com ambas as equipes se estudando e trocando passes no meio-campo. O Flamengo tentava apostar na velocidade para surpreender a defesa do Furacão mas, bem postado, o Atlético não sofria grandes sustos. Aos 16 minutos, após boa troca de passes do ataque do Rubro-Negro paranaense, Vitor invadiu a área em diagonal e chutou forte, para grande defesa de Marcelo Lomba.

Bem postado em campo, o Furacão era soberano na partida e trocava bons passes, para desespero de Luxemburgo, que insistia em reclamar com a arbitragem. Aos 30 minutos, Guérron rolou para Nieto, que cruzou com açúcar para González. Marcelo Lomba fez grande defesa e evitou a abertura do placar em Volta Redonda.

Aos 38 minutos, novamente boa troca de passes do ataque do Furacão. Dessa vez, Nieto foi derrubado dentro da área por Maldonado e a arbitragem marcou a penalidade máxima. O capitão Paulo Baier bateu forte no meio do gol, abrindo o placar para o Furacão.

Nos minutos finais da primeira etapa, o Atlético continuou atacando quando tinha a posse da bola, mas sem levar muito perigo contra a meta adversária. O Flamengo tentava chegar, mas sem muita qualidade, facilitando o papel da defensiva do Furacão.

Acuado, Furacão sofre pressão e Neto salva

O Furacão voltou para a segunda etapa sem alterações e, nos primeiros 15 minutos, adotou uma postura cautelosa. Tocando bem a bola, não sofria grandes perigos, mas também não incomodava a defesa adversária. Aos 14 minutos, González errou um passe que poderia ser fatal contra a equipe carioca.

A partida mudou e o Flamengo adiantou a marcação, encurralando o Atlético na defesa após a oportunidade desperdiçada pelo Furacão. Aos 17 minutos, Renato mandou um chute forte de fora da área, assustando o goleiro Neto.

Sem atacar, o Atlético levava o treinador Sérgio Soares à loucura no banco de reservas, que pedia para a equipe sair de trás. Aos 24 minutos, a defesa atleticana trabalhou muito bem e travou Renato quando o jogador flamenguista inevitavelmente empataria o jogo. Na sequência, a bola foi levantada na área do Atlético e novamente Renato surgiu para cabecear a bola, que caprichosamente tocou na trave e saiu.

Em um lance de rara lucidez do ataque do Atlético, aos 32 minutos Paulinho fez grande jogada, invadiu a área e, na hora de tocar pra trás, foi travado pela zaga adversária. Nem a boa descida do lateral-esquerda do Furacão mudou o panorama da partida. Recuado, o Atlético se segurava na defesa como podia, mas de maneira perigosa.

Aos 40 minutos, Diego Maurício chutou à queima roupa e Neto operou um milagre, mostrando porque é goleiro de seleção brasileira. Nos minutos finais, novamente o Flamengo chegou com perigo e, em pelo menos duas oportunidades, finalizou contra a meta de Neto, mas sem direção. No apito final, finalmente um alívio para a torcida do Furacão.

%ficha=804%



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…

Opinião

O tempo é o senhor da razão

A famosa frase dita e repetida inúmeras vezes pelo mandatário mor do Athletico, como que numa profecia, se torna realidade. Nada como o tempo para…