16 jan 2011 - 19h07

Começo assustador

Reencontro com a torcida após um mês, estreia de alguns reforços, jogo de abertura do calendário 2011, tempo bom e domingo de sol na capital paranaense. Ingredientes que fizeram mais de 10 mil atleticanos irem até a Baixada para ver a estreia do Atlético na temporada.

E o Atlético surpreendeu. Não da maneira como os torcedores esperavam, mas sim negativamente. Apático, sem nenhum ritmo de jogo, abusando de falhas individuais e com uma arbitragem polêmica de Héber Roberto Lopes, o Furacão perdeu para o Arapongas pelo placar de 2 a 1 na tarde desde domingo, na Arena.

O volante Alê e o meia Madson, um dos principais reforços para este ano, começaram na formação titular. No gol João Carlos assumiu a meta atleticana com a saída de Neto e o zagueiro Rafael Santos formou a dupla de zaga com Manoel, suprindo a ausência de Rhodolfo. O restante do time foi o mesmo que terminou 2010.

O início da partida começou morno, com muitos erros de passes das duas equipes e as melhores chances aparecendo em cobranças de escanteio. Pelo lado do Atlético, em três oportunidades, o volante Alê ganhou da zaga do time do interior, porém as cabeçadas foram para fora.

O Arapongas veio a Curitiba disposto a explorar a deficiência física e a falta de ritmo de jogo do Furacão e se deu bem. Aos 26 minutos, Manoel saiu jogando mal e perdeu a bola, que sobrou limpa para o atacante Val Ceará tocar embaixo do goleiro João Carlos. Arapongas 1 a 0.

O Atlético nem bem se recuperou do primeiro golpe e sete minutos depois voltou a ir à lona novamente. Aos 33 minutos Welington cobrou falta de longe e acertou a gaveta de João Carlos, que mais uma vez nada pode fazer. Atônitos, os atleticanos não acreditavam no que viam e os visitantes já estavam com 2 a 0 no placar.

Com a desvantagem, o técnico Sérgio Soares colocou o meia Branquinho no lugar do volante Deivid ainda no primeiro tempo. A alteração não surtiu efeito e os times foram para os vestiários com o placar inalterado.

Deu zebra na Arena da Baixada. Ineficiente, o Rubro-Negro não conseguiu passar pelo Arapongas na estreia do Campeonato Paranaense [foto: FURACAO.COM/Joka Madruga]

No retorno para o segundo tempo, Ivan González entrou no lugar de Guerrón, que não foi bem na primeira etapa, mas quem teve a primeira chance de gol foi o Arapongas, com Douglas chutando para fora.

Na base da pressão, mas sem qualquer organização, o Furacão tentava de todas as maneiras chegar ao gol adversário, mas esbarrou na disciplina tática do time montado pelo técnico Lio Evaristo (ex-Atlético). O goleiro Danilo teve bastante trabalho, principalmente aos 9 minutos, quando defendeu uma cabeçada certeira de Branquinho no canto direito.

De tanto insistir, o gol atleticano saiu aos 34 minutos da etapa final. Paulinho cobrou falta pela esquerda e acertou o canto do goleiro. A bola ainda bateu na trave antes de entrar. Foi o primeiro gol de falta marcado pelo jogador com a camisa do Atlético.

Nos minutos finais o Furacão foi só pressão, mas a nítida falta de preparo físico, aliada a arbitragem “folclórica” de Héber Roberto Lopes, que deixou de dar faltas claras a favor do Furacão, enquanto qualquer esbarrão era marcado a favor do Arapongas, minaram qualquer chance de reação e empate.

O próximo compromisso do Atlético é na quarta-feira, às 16h30, quando o time irá até o Ecoestádio tentar a reabilitação na competição contra o Corinthians Paranaense, em partida válida pela segunda rodada do Campeonato Paranaense.

%ficha=809%



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…

Opinião

O tempo é o senhor da razão

A famosa frase dita e repetida inúmeras vezes pelo mandatário mor do Athletico, como que numa profecia, se torna realidade. Nada como o tempo para…