Longe vai o tempo que tínhamos o orgulho de sermos Atleticanos, apaixonados pelo FURACÃO. Após a fragorosa derrota para os coxas (5×1) em 1995 presenciamos nos anos seguintes uma mudança radical de comando em nosso clube que não só nos presenteou com o estádio mais moderno do Brasil, mas nos alçou à condição de CAMPEÃO BRASILEIRO, VICE na Libertadores (até hoje me questiono sobre a vergonhosa manobra política que o São Paulo usou como recurso para conseguir tirar o 1º jogo da decisão aqui da ARENA), e nos colocando definitivamente no cenário futebolístico nacional e quiçá mundial (lembram da estratégia inteligentíssima do marketing da camisa que foi para a CÁPSULA do tempo que só será aberta no ano 3000?). Pois bem, tudo isto faz parte da saudade.

Hoje vemos com tristeza o fato de sermos alvos de chacota e não termos mais o reconhecimento (à duras penas conquistado) por parte da imprensa, e já não pertencermos mais à ELITE, apesar de ainda estarmos na 1ª divisão – não sei até quando.

No entanto temos uma grande oportunidade de reverter este quadro, se soubermos aproveitar a grande chance que se apresenta com a vinda da copa 2014 que vai projetar a imagem de nosso clube mundialmente. Basta que os homens que tem o compromisso de gerir os destinos do nosso FURACÃO se despreendam dos sentimentos de VAIDADE e aceitem as críticas – muitas vezes ácidas – do sócio e torcedor, sorvendo-as como um elixir depurador que os aliviará dos males da soberba, deixando-lhes a alma mais leve para submeterem-se à nova realidade que é o compartilhamento das decisões em prol da causa maior que é o nosso FURACÃO.
Temos presenciado cada dia mais a indignação de uma grande parte dos verdadeiros atleticanos (os que contribuem mensalmente como eu – 2 cadeiras) com a atual situação vexatória que nos encontramos e esperando que os homens de boa vontade hajam com o claro propósito de restituir a grandeza da qual sempre nos orgulhamos.