Torcida cobrou reforços e vaiou o time ao final
A torcida do Atlético cobrou a diretoria e a equipe ao final do jogo contra o Rio Branco, do Acre, nesta quarta-feira. No início da partida, a torcida gritou o nome apenas de Paulo Baier, Madson e Lucas. Também deu um tradicional grito de alerta: “Vamos correr, vamos suar, senão o bicho vai pegar”.
Durante o jogo, com a vantagem conquistada logo nos primeiros minutos, deu uma trégua ao time. Não houve vaias significativas com a bola rolando e sim apoio à equipe. Alguns jogadores, como o meia Kleberson, ergueram o braço pedindo gritos da torcida e foram atendidos.
Mas no final da partida, aos 45 minutos do segundo tempo, um coro puxado pela torcid organizada cobrou reforços: “ôôô, queremos jogador!”. Com o apito final, a torcida reagiu vaiando a equipe, em uma manifestação de desaprovação à qualidade do futebol apresentado.
Geninho diz que entende
Na entrevista coletiva, o técnico Geninho afirmou que compreende a reação da torcida, classificada por ele como “normal” tendo em vista as circunstâncias em que se encontra o Atlético. Ele foi perguntado por um repórter sobre as vaias da maior parte da torcida, e os aplausos de alguns torcedores.
“É difícil você pedir paciência para o torcedor. É quase que uma utopia. Que bom que alguns já estão aplaudido, porque antes todos estavam vaiando. A situação está mudando aos poucos. Você só vai mudar o comportamento do torcedor com resultados e produção convincente. Não tem outro caminho. O torcedor é apaixonado, quer o melhor pro time dele. E ele está vendo que o time pode dar mais do que está dando. Então, você tem de entender, tem de conviver com isso de maneira tranquila. Muito natural as vaias, as críticas, mas bom que algumas pessoas estão entendendo que agora é hora de dar um pouquinho de tempo, de tranquilidade, mas pedir paciência para o torcedor é utopia”, afirmou o treinador.