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22 mar 2011 - 18h20

Déjà vu

Para quem não sabe “déjà vu” é uma expressão francesa para uma sensação de que um fato que está ocorrendo já foi visto anteriormente, algo que está se repetindo.

Na década de 80/90, não havia Lei Pelé e não havia a festa generalizada dos empresários do futebol que está transformando o futebol brasileiro em gosto de mais do mesmo e com uma sensação horrorosa de que um novo título mundial está muito distante de nosso país.

Na época os jogadores eram mais vinculados ao clube e havia um protecionismo muito maior da imprensa ao eixo Rio-São Paulo.

Então, o negócio era raça, sangue nos olhos, faca entre os dentes. O Atlético era outro, nossa baixada era outra, então prevalecia a vontade dos jogadores que a sublimavam em campo, tornando o futebol algo bastante atrativo.

Aí, surgiram vários jogadores e sempre que em um ano a safra era boa… pintava um time ‘grande’ para levá-los embora e deixar nossos times do estado do Paraná desfalcado para temporada seguinte.

Desta sorte nenhum clube paranaense se consolidava no futebol nacional. Era um celeiro para os ‘clubes grandes’.

Aí foi, a dupla Washington e Assis; Paulo Rink e Oséas; Sicupira – bem antes e muitos outros.

O negócio ficou cabuloso depois do título em 2001, todo o plantel foi desmantelado e no vice de 2004 ficou mais esquisito ainda… o Atlético estava com a faca e o queijo para conquistar o bi e de uma forma esquisita o perdeu em um jogo muito estranho contra o Grêmio de Porto Alegre.

A final da Libertadores contra o São Paulo, mas estranha ainda…

E o pior, os times que acabam adquiridos os jogadores do Atlético são os ‘rivais’ Santos e São Paulo.

Muito estranho…

Um jogador nem cria pena direito e vai embora.

Triste foi ver o saudoso goleiro Flávio se despedir do Atlético aos prantos, porquê a diretora havia dito que ele estava muito ‘velho’ e após dar um ‘lembrancinha’ agredeceu e dispensou o jogador.

Hoje, mal criou dois goleiros – Guilherme e Neto – e pimba… viraram moeda de troca…

Triste foi ver a lenda Gabiruzinho procurando clube para jogar e sagrar-se campeão mundial pelo Inter-RS… e hoje cadê meio-campo…

E aí foram… Alan Bahia, Ferreira, Valencia, Rhodolfo…

Um verdadeiro desmanche que fez a festa de muita gente.

E agora o papo furando, temos que contratar… para quê?

Para jogar segurando as calças para não cair e se pintar algum cabeça de bagreque tenha um leve odor de craque passar nos cobres novamente?

Ora… vai…



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