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23 mar 2011 - 19h40

Saudades da nossa torcida. Perdemos a identidade!

1995, Ozéas, Paulo Rink, Jorge Luis, Ricardo Pinto dentre outros. Um time que parecia ser sem qualidade, transforma-se no campeão brasileiro da Série B! Ah! E que torcida! Pouco antes disso, no Couto Pereira, páscoa, eu estava lá, levamos 5 cocos dos coxinhas, com um péssimo centro-avante chamado Brandão fazendo 03 gols. Contudo, mesmo perdendo de 3×0, quando o vibrante (lê-se esforçado) zagueiro Padúa fazia nosso gol de honra! todos se abraçavam, o grito saia naturalmente, as bandeiras se agitavam no ‘cheira mijo’, e os 60% verdes de calavam ao canto da mais vibrante torcida do Sul do Brasil!

1996 – Depois de uma primeira fase espetacular no campeonato brasileiro, onde Galvão Bueno não parava de exaltar as qualidades do Atlético, ficamos em 4º lugar e jogamos contra o Atlético Mineiro. Primeiro jogo no mineirão perdemos de 3 x 1. No jogo de volta, Arena com a ajuda da ‘improvisada arquibancada de madeira’ vencemos por 1 x 0, com gol do Luis Carlos.

E a torcida? Ah, não tem explicação. Só quem esteve lá para sentir o que realmente foi nossa torcida. Mesmo eliminados, após o jogo, continuávamos a gritar com orgulho músicas (hinos) que expressavam o sentimento de ligação entre torcida e time. Podemos dizer que até 2005 tinhamos uma torcida de verdade. Após um ‘processo de eletização’, a Arena foi ‘contaminada’ por playboys com gel no cabelo, que só reclamam e xingam (nem sabem por que.) meninas (marias chuteiras) que em sua maioria só tem objetivo de aparecem na TVv ou quem sabe pegar o autográfo de algum jogador… E em ambos os casos não têm a minima noção do que realmente representa o Atlético, ou do que ser atleticano.

Poderiamos citar centenas de exemplos (Atlético 3 x 2 Santos Libertadores 2005, Atlético 2 x 1 São Paulo Brasileiro 2001, Atlético 1 x 0 Coxinhas Brasileiro 2002) mas não é mais necessário… Isso é história que contarei para meus filhos, netos. Perdi o tesão de ir à Arena, perdi o tesão pelo futebol, perdi o tesão pelo Atlético…

Perdemos a identidade!



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