Sempre há uma saída!
Marcos Malucelli em suas últimas entrevistas comprovou o que há muito tempo eu e muitos já sabiam. É uma pessoa fraca e despreparada para assumir a direção e gerenciar as cíclicas crise de um gande clube de futebol como o Atlético.
Há muito tempo, percebe-se em suas entrevistas uma pitada de insegurança, gaguejadas em momentos cruciais ao se comunicar com a torcida. Essa mesma insegurança se revela em suas contratações, quando procura sempre a figura de medalhões conhecidos da torcida, jogadores que foram bem no fim dos anos 90, e que hoje estão na prorrogação de suas vidas profissionais.
A falta de um perfil vencedor do dirigente, é sem dúvida o principal responsável pelo longo tabu em atletibas, e mesmo seu único título, o estadual de 2009 foi maculado profundamente com uma derrota acachapante para o rival na Arena.
Malucelli não tem conseguido aguentar a pressão, e tem arrumado bodes expiatórios por todo lado. Ao criticar duramente e publicamente o time que ele mesmo montou, ele acaba dificultando a sua própria tarefa de reformulação, uma vez que desmotiva os que ficarão e dificulta a venda dos que sairão, desvalorizando-os economicamente.
Ao criticar recorrentemente o ex-companheiro e agora desafeto, ele mostra a face da insegurança, por demonstrar estar demasiadamente preocupado e afetado pela repercussão negativa da sua gestão na internet e outros meios de comunicação. Ao admitir não ser do ramo e dizer que só não sai porque agora falta pouco para acabar, ele finalmente assina o atestado de incompetência e endossa este texto.
Reconheço que o futebol não é um negócio para os fracos de estômago A sujeira, a politicagem e a malandragem inunda boa parte das relações deste negócio. Só é de se admirar que Malucelli percebeu isso, só enquanto exercia o cargo de presidente, mesmo tendo sendo diretor jurídico na gestão anterior.
Começaremos este campeonato brasileiro como francos favoritos ao descenso, teremos no leme uma pessoa fraca e desmotivada e ainda corremos o risco de ter que sair da Arena para as obras da copa.
Neste momento, estão se desenrolando as negociações para o contrato de transmissão dos jogos, para os próximos anos, nossa maior fonte de renda, e tudo leva crer que apostamos no cavalo errado ao aliarmos ao Clube dos 13.
Podemos confiar neste homem para executar essas tarefas?
Temos no nosso rival um bom exemplo do que poderia ser feito para mudar este panorama. O presidente, ao rebaixar seu clube no próprio centenário, reconheceu seus erros, deu a vez a outro dirigente, (mesmo que extraoficialmente) que assumiu e resgatou o clube do ostracismo.
Quem assumiria? Neste momento, depois da entrevista, eu diria que qualquer um seria melhor.