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O Atlético tem a quarta pior defesa do Campeonato Paranaense. O time sofreu 25 gols em 16 partidas – média de 1,5 por jogo. Nesse quesito, o Furacão supera apenas Cascavel, Paraná e Paranavaí, que levaram 26 gols cada.

Na vitória sobre o Roma, na quarta-feira, o técnico Geninho utilizou o terceiro trio de defesa diferente: Manoel, Dalton e Flávio Boaventura. Segundo o treinador, o problema, nessa partida, foi a proteção. Ele escalou apenas um segundo volante na marcação.

“Temos que arrumar um encaixe onde a defesa possa produzir bem, mas que não fique tão desprotegida. Se você pega outro time – não menosprezando o Roma – de uma qualidade melhor, você tem dificuldades, porque você ficou como um carro sem parachoque, sem proteção eficaz”, afirmou Geninho.

A ausência de um primeiro volante obrigou os meias Paulo Baier e Madson a voltarem para ajudar na marcação. Apesar dos dois gols sofridos contra o Roma, Geninho destacou a evolução do setor defensivo. Nas partidas anteriores, ele também usou três zagueiros, mas um deles atuava improvisado na lateral-direita, com o time no 4-4-2. Contra o Roma, foi um 3-5-2 mesmo.

“O time se encaixou melhor com três zagueiros. Tivemos menos buracos do que em outros jogos”, concluiu.