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2 abr 2011 - 13h12

E a camisa rubro-negra, só se critica por amor

Existe na nossa torcida um movimento não-político (creio eu) contrário a qualquer tipo de crítica ao clube. Ele pode ser exemplificado em uma frase:

“Chega de reclamar, o clube já passou por fases piores, temos que apoiar um pouco mais, é questão de tempo para o Atlético encaixar, Paranaense não vale pra nada mesmo!”

Meus amigos atleticanos, jamais no ato de torcer está contido o fato de ser solícito a atitudes erradas, ser passivo, aliás, um clube é feito através de opiniões divergentes em prol de um todo. Jamais o atleticano foi de ficar parado esperando tudo acontecer, a sorte acontece com os competentes, competência se faz com inconformismo também. Crítica construtiva, eis um nome que é perfeito para o momento.

Primeiro, senhores torcedores que falam que o Paranaense não vale nada , perguntem aos velhos atleticanos se esse fato é verdadeiro? Questionem sobre as comemorações que paravam Curitiba quando um Paranaense era vencido em um daqueles Atletibas emocionantes. O Campeonato Estadual além de servir de pré-temporada, serve pra colocar as coisas no seu devido lugar, a soberania do Atlético é colocada em questão. Não se admite mais que um clube do porte do Furacão possa perder jogos de forma pífia como acontece nesse Campeonato Paranaense de 2011.

Futebol é momentâneo, resultados mudam sim, só que não é só questão de sorte, é questão de planejamento. Nesse ponto temos críticas numerosas contra a atual diretoria. Contratar não é igual a ir até a feira do Largo da Ordem, contratar é uma atividade cuidadosa que exige visão e competência, algo que não temos no momento. Se ainda o problema fosse falta de dinheiro poderíamos entender, só que não é isso, é a insistência da política de contratações a rodo, acatando decisões de paranistas, cegos e empresários milagreiros.

Torcer é um ato de amor, de paixão intensa que demanda apoio e também cobrança. Sou contrário a vaias durante o jogo, aliás, vaiar alguém com a camisa do meu clube é realmente algo que me entristece e que eu particularmente não faço. Só que as cobranças devem existir sim no pós-jogo, um clube com 19.000 sócios exige respeito e participação, declarações de que nós somos influência negativa no time são absurdas para um clube tão ligado a torcida quanto o Atlético.

Ato falho é ser cego e não enxergar o óbvio, é não entender que necessitamos urgentemente de uma remodelação dentro da Instituição Atlético Paranaense. Essa restruturação não é pelo fato de apoiar gregos ou troianos, é pela simples demonstração de preocupação com aquilo que todos nós tanto amamos. Quem é atleticano é diferenciado, o clube nos envolve, faz realmente diferença em nossas vidas, nos preocupa, nos orgulha. Devemos agir, não cabe mais no Atlético um discurso utopista de conformismo em prol de um todo, cabe um discurso de união excluindo picuinhas políticas internas do clube e focando o futebol, afinal qual é o foco mesmo do clube?

Pois como diz a frase da nossa torcida mais fanática do Brasil: O Atlético nos une, a união nos fortalece.



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