29 abr 2011 - 15h49

Lucas quer encerrar jejum de gols contra o Rio Branco

Ídolo da torcida e referência do ataque atleticano no começo da temporada, Lucas vive agora um momento de instabilidade na sua segunda passagem pelo Atlético. Desde que trocou o Japão pela Arena, o atacante fez 18 partidas (15 pelo Estadual) e balançou as redes por sete vezes (quatro no Paranaense), sensação que não vive há um mês, quando marcou seu último gol com a camisa rubro-negra, na partida com o Cascavel.

Desde então, Lucas vem perdendo espaço no time armado por Adílson Batista e sua última partida como titular aconteceu em 16 de março, na vitória por 2 a 1 sobre o Paranavaí, na Arena. De lá para cá, o jogador tem amargado o banco de reservas, de onde só saiu no segundo tempo ou nos minutos finais, como no clássico contra o Coritiba que definiu o Campeonato Paranaense.

Mesmo assim, o atacante prefere manter a cautela quando o assunto é a titularidade perdida. “Não coloco pressão, não tem isso. O Adilson chegou e foi bem sincero, disse que achava que a equipe deveria jogar de uma outra maneira – o que deu certo, apesar da derrota na última partida. Particularmente no meu caso, é questão de opção. Ele quer jogar com jogadores mais velozes e eu vou ter que me empenhar para mostrar para ele que posso jogar nesse esquema”, afirmou em entrevista coletiva à imprensa hoje pela manhã no CT do Caju.

Sobre o jejum de gols, Lucas se mostra bastante decepcionado, principalmente após ter emplacado uma boa sequência de gols em seu retorno ao futebol brasileiro. “Gostaria que a média fosse melhor, mas agora tenho jogado só vinte minutos e aí falam que eu tenho 18 jogos e sete gols. Mas eu procuro não colocar isso como pressão, busco praticar nos treinamentos e a partir do momento que você marca um, dois gols, a fase muda. Centroavante vive de gols e vou tentar, no sábado, ganhar essa confiança”, decretou.

Já ao fazer uma avaliação do momento vivido no clube, o atacante foi bastante sincero, mas negou estar em má fase. “Bom não é, né? Não fujo da realidade. Bom seria se tivesse atuando e marcando gols, mas não acho que seja má fase. Fase ruim é quando o cara não quer contar contigo, o grupo não confia em você e vocês da imprensa fazem críticas. E aqui eu não vejo isso, as críticas são sempre em cima do resultado das partidas. Isso é possível reverter. Se eu não tivesse feito gols, saberia que as críticas seriam mais pesadas”.

Por isso mesmo, Lucas quer começar sua “volta por cima” já neste sábado, contra o Rio Branco, partida que ele não considera menor pelo fato de o Paranaense já estar definido. “Em termos de campeonato, a gente sabe que não tem valor. Mas é uma oportunidade, tanto para os jovens quanto para mim, de ganhar ritmo de jogo e mostrar para o treinador minhas qualidades, tudo para que, no decorrer do ano, eu possa substituir ou atuar da melhor forma”, explicou.

Embora Adílson Batista não tenha confirmado os titulares para o embate, Lucas espera ter uma chance para mostrar que pode ser titular também na Copa do Brasil. “Existe o problema do departamento médico, tem jogadores importantes que talvez não possam atuar, então é uma preparação para o treinador saber quais características vai pode usar na quarta-feira (contra o Vasco, na Arena). Não gosto de encarar como teste, mas pode ser, sim, uma avaliação para o treinador saber a qualidade da equipe”, encerrou.

Antes de pensar no Vasco, porém, o Atlético realizou nesta sexta, no CT do Caju, seu último treino antes de encarar o Rio Branco pela última rodada do Campeonato Paranaense. A delegação deve ficar concentrada em Curitiba até o sábado pela manhã, quando então embarca para Paranaguá. A partida acontece neste sábado, às 16h.



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…

Opinião

O tempo é o senhor da razão

A famosa frase dita e repetida inúmeras vezes pelo mandatário mor do Athletico, como que numa profecia, se torna realidade. Nada como o tempo para…