Julio Simões

O volante Paulo Roberto mal chegou ao Atlético e já pode ser titular na principal partida do clube até aqui, contra o Vasco da Gama, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Mesmo assim, o destaque do Guarani no último Campeonato Brasileiro se mostrou bastante tranquilo quando perguntado sobre a responsabilidade de estrear logo em um jogo tão difícil.

“Eu treinei uma parte (entre os titulares), mas acredito que não esteja nada definido”, ponderou o volante, despistando sobre a possível titularidade. “Espero corresponder à altura. Se entrar como titular ou no decorrer do jogo, o importante é ajudar”, completou, antes de citar que seu primeiro objetivo é estar entre os 18 que vão para o jogo de quarta-feira.

Já sobre suas características, Paulo Roberto reforçou que é um volante que gosta de sair jogando, mas cumpre funções táticas. “Já joguei como primeiro volante, como segundo volante chegando mais a frente, pelo lado direito, pelo esquerdo, enfim, costumo ser bem eclético nessa posição. Não tenho uma preferência, me encaixo onde estiver precisando. O importante é estar entre os 11”, explicou.

Nem mesmo a desconfiança acerca de seu nome parece preocupar Paulo Roberto. “Joguei 34 partidas do Brasileiro no ano passado e se você for ver, é muita partida para um jogador. Quando eu cheguei lá (no Guarani), ninguém me conhecia também, mas eu pude mostrar. Aqui é a mesma coisa. Tem que dar a cara à tapa e é nas grandes partidas que você faz isso”, declarou, com personalidade.

“Se ele (Adilson Batista) me indicou, é porque eu fiz alguma coisa. Sei que o torcedor espera craques e jogadores conhecidos, mas estes não nasceram craques. Alguém teve que ver ele para que pudesse aparecer. Infelizmente não conseguimos o resultado no ano passado (pelo Guarani), mas agora estou aqui e quero escrever meu nome na história do Atlético”, encerrou.