Os donos da bola
Queria ser otimista mas não consigo me animar com as cenas do próximo capítulo da Copa do Brasil. Os problemas domésticos do Atlético tomam cada vez mais uma proporção assustadora e decisiva, tenho medo de pensar no que isso vai dar.
A menos de vinte dias do início do Brasileirão o cenário é preocupante não só pelas sandices da diretoria, pelas contratações insanas (ou não contratações) e pelo comportamento esquisito da nossa torcida. Além das nossas dificuldades técnicas, a partir do dia 21 de maio temos que nos preocupar com outro fantasma a nos assombrar: a arbitragem brasileira.
Não que o Atlético que aí está não tenha potencial pra cair sozinho, mas sabemos que quando jogamos contra determinados clubes existe sempre a possibilidade de influência do homem do apito contra nós, é claro. Afinal, a máfia dos grandes tem outros interesses e não vai querer ser incomodada por clubes do Paraná, Santa Catarina e dos estados do nordeste, por exemplo.
Se minhas contas e minha lembrança estiverem certas, no Brasileirão de 2010, o Atlético foi prejudicado pela arbitragem de forma decisiva pra partida em pelo menos cinco jogos, isso sem contar os erros (se é que podemos chamar assim) menores que não tiveram poder decisivo mas poderiam ter feito diferença. E esses cinco jogos eram contra clubes tradicionais do eixo Rio – São Paulo e Rio Grande do Sul, coincidência, não?!
Os ervilhas que aproveitem bem a lua-de-mel: ela logo acaba, afinal eles fazem parte do mesmo grupo saco de pancadas que nós, eles que não pensem que estarão livres do poder tendencioso do apito, se não for pelo fim da boa fase, vai ser pela força do seu juiz que vão dar alegria à Nação Rubro-negra muitas vezes nesse Brasileirão.
E chega de apocalipse por hoje.