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10 maio 2011 - 23h17

O discernimento no futebol: os três tipos de jogadores

No futebol é preciso ter discernimento, coisa que o Atlético, nos últimos anos, tem mostrado não ter.

Há vários tipos de jogadores.

Exitem aqueles bons jogadores que, às vezes, passam por um período de má-fase, como Robinho, Ronaldinho Gaúcho, Alex Mineiro no Cruzeiro, etc.

Há também aqueles jogadores medíocres que, durante um curto tempo, passam por um período de boa-fase.

Marcinho jogou muito bem o Brasileiro de 2001 pelo São Caetano. Guerrón tem 26 anos e fez alguns bons jogos na Libertadores de 2008. Robston jogou bem a metade do Brasileiro passado e fez alguns golzinhos que apareceram no Fantástico. A que grupo de jogadores será que eles pertencem?

E, por último, existe um tipo de jogador inominado. É aquele que joga bem, mas só quando quer. Para se promover e ir para um time do eixo Rio-SP ou para manter algum treinador. (Manoel, talvez?)

Wallyson destruía quando jogava no Atlético. Ganhou sozinho do ABC, do Corínthians, do Internacional. Enfim, mostrou ser um craque. Mas conforme ganhava espaço no time e se tornava o jogador mais importante do tim, seu salário, ao contrário, permanecia o mesmo, e decidiu não jogar bem até seu contrato terminar. Ele fez errado? Claro que sim. Mas é preciso entender que ele não é atleticano. Ele desclassificou seu time do coração, o ABC, comemorando dois gols pelo Atlético. Ou seja, jogador só pensa em dinheiro. E se o Atlético lhe paga um terço do que pagava a Marcinho, um jogador que nada fazia, porque jogar bola por esse time?

O Atlético deveria ter oferecido o teto salarial ao Wallyson, com a condição de renovar seu contrato por cinco anos e teríamos até hoje um bom atacante, não atleticano de coração, mas um atacante melhor que qualquer um que temos hoje.

Enfim, o Atlético, durante os últimos cinco anos mostrou não ter qualquer discernimento, não sabendo distinguir a que grupo cada jogador se encaixa: O bom, o enganador ou o inominado.



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