Sinceramente estou apavorado com os resultados do nosso primeiro semestre e ainda tenho que ficar lendo que a esperança atleticana é à última que morre da boca de treinador, jogador, presidente e comissão técnica.

A revolta é tanta que em muitas ocasiões acabei sendo injusto com alguns jogadores. Mas o problema é conhecido de todos de longa data. O nosso plantel é inchado de jogadores que na grande maioria se realizassem de fato uma boa peneirada, ficaria uma meia dúzia no máximo e olha lá.

Hoje temos em nosso plantel aproximadamente uns trinta e oito para quarenta jogadores fora os que estão retornando de empréstimos. E isso é o nosso calcanhar de Aquiles. O treinador fica sem condições de treinar o grupo com coesão e ainda tem que se desdobrar em dois para atender ao grupo como um todo. Dos que estão no grupo principal e os do secundário para não ser injusto com ninguém. Desta forma não tem futebol mesmo que de ser e acabe em um encaixe prefeito.

Para mim o ideal sempre foi no máximo vinte e cinco jogadores, ficando desta forma um plantel enxuto e com jogadores que produzem e tem qualidade para ficar. Isso é um ponto que deverá ser refeito e com bastante critério e coerência.

Outro ponto que apavora a nação rubro-negra é atitude ditatorial do MM, onde ficou escancarado este “método” administrativo pelas entregadas do OB após a sua desvinculação do clube. Se o diretor de futebol e o gerente não tiverem caneta e nem condições de realizarem o seu trabalho. Então porque ter no clube um departamento de futebol se neste caso é o presidente que está contratando e dizendo quem vem e não vem?

E, diga-se de passagem, até agora não deu uma se quer dentro! Portanto a casa como um todo está errada. Desde o comando principal até o cargo mais baixo. E tudo isso se reflete em campo nos pés e na vontade de nossos jogadores. Disso de pés e na vontade a história é está. Os jogadores que têm técnica ficam em muitos jogos de corpo mole e os que não têm, nem na base da boa vontade deles o negócio anda.

Portanto a correção é a palavra geral para que possamos dar início na temporada 2011. E neste momento só estamos fazendo papel de figurantes e passando raiva, vergonha e temor pelos “espetáculos” apresentados em campo e fora dele.

E complementando com um desfecho esperançoso. Torço para que o Ibiapina e Paulo Rink acertem este departamento de futebol e na peneirada somente fiquem quem pode realmente vestir a nossa camisa.

Pois o lema que colocaram nela, não é factóide é fato verdadeiro. E só para lembrar: “E a camisa rubro-negra só se veste com amor”.

E que ninguém duvide disso.