Não é de discurso que vive o Clube Atlético Paranaense, é de futebol! De discurso quem vive é político. Esta história de iniciar mal, mas no decorrer do campeonato a gente recupera. Recupera como recuperaram no estadual e na Copa do Brasil!
E ficar ouvido e lendo os apontamentos de Adilson Batista que no paranaense “Comecei vencendo no Paranaense, mas é um campeonato com nível muito baixo”. E daí, venceu o paranaense?

Chega de discurso vazio de técnicos, cartolas e jogadores, está mais do que na hora da torcida rubro negra tomar conta desta situação e exigir dos Conselheiros do Clube, uma atitude mais severa em cima desta cambada de vida boa que só está levando o clube a passar vergonha e vexame perante os demais clubes.

Para mim, chega de discurso vazio e de que a esperança é a última que morre. Para mim falta é trabalho sério e vontade de ser vencedor deste grupo de milionários da bola que se instalaram no CT do Caju e não rendem nada em campo.

Um bom exemplo e lição para nós que vivemos queimando os nossos pratas da casa é o Anderson Aquino, que saiu dos times de base do clube, era criticado, foi jogar fora, voltou e o emprestaram para outros clubes até ele ficar de saco cheio. Foi para o coxa e ontem colocou o time dos ervilhas na final do Copa do Brasil.

É isso que precisamos fazer. Dar valor aos nossos pratas da casa e esquecer-se de ficar trazendo medalhões do futebol para jogar na Baixada e a gente ficar sempre no quase. Quase campeão da Libertadores, quase Campeão Paranaense, quase Bicampeão Brasileiro e quase Campeão da Copa do Brasil.

Nós viramos o time do “quase lá”, isso é imperdoável para um clube que tem um dos melhores CT’s do Brasil, um dos estádios mais badalados do Brasil e um caixa equilibrado.

Como diz o Boris Casoy “Isso é uma vergonha”.