Já sentei nos tijolinhos da velha baixada e no cimento gelado do Pinheirão. Já enfrentei chuva e frio e chuva e calor. Já chorei enrolado numa bandeira, tanto de tristeza como de alegria. Já vi times horrorosos, mas lutadores. Já vi a segundona do Brasileiro e o Torneio da Morte no Paranaense. Já joguei no juvenil do Atlético, com meias rasgadas e uniformes desgastados, mas jogava por amor e com gana de vencer. Mas esse time tem uma particularidade muito forte. Ele no início nos entristeceu, depois nos deixou com raiva e finalmente nos anestesiou. Não há mais sentimento, apenas um torpor…Não há mais prazer, apenas uma sensação do nada absoluto. Time burocrático, macânico, descompromissado, sem identidade. Adilson sinto muito dizer isso, mas além de teimoso, você é burro. Não entende nada de futebol e táticas e muito menos da história do Furacão.Você não escala mal e depois não enxerga o jogo. Insiste com Deivid(fraquíssimo), insiste com Paulinho(não marca, não sabe cruzar, não divide) e Guerron(caricatura de jogador), e Baier(está sem vontade). Cléber Santane é um baita jogador, mas precisa ter continuidade e é ele sempre a sair? Ah e nossa zaga é uma piada. Na Arena ou na Velha Baixada é o lugar onde vamos na garganta do adversário, onde a torcida empurra e onde muitos jogadores morriam de medo de vir jogar. Agora é apenas um bonito estádio e nada mais. Toda a mística da garra, da luta e do amor se foram embora. Time sem alma, está matando o nosso amor…