Adilson Falaciano Batista
Esta paixão inicial da torcida do Atlético pelo Adilson Batista não se justifica e é baseada em dois princípios falsos.
Primeiro a de que ele é atleticano: surgiu no Atlético junto com o falecido Luis Carlos Oliveira, foi campeão em 88, capitão do time que possuia jogadores experientes, Assis, Carlinhos, Marolla e Cia. Fez um brasileiro bom em 89 e uma celeuma para sair do Atlético e ir para o Cruzeiro, até aí tudo bem, pois o atleta é profissional e tem que valorizar a sua carreira que é curta. Lembro-me dele em um Monza Azul dando entrevistas sobre sua insatisfação e a vontade de sair para um grande clube. Depois disso foi infeliz acabou sofrendo fraturas, mas deu a volta por cima no Grêmio e jamais, jamais eu vi ele falando ou valorizando o clube que o revelou, foi para o Japão e ficou rico, parabéns a ele, voltou ao Brasil, no Corinthians para disputar aquele torneio de verão que eles chamam de mundial e foi campeão ao lado do Fabio Luciano. Foi dispensado no ano seguinte, já em fim de carreira e por incrível que pareça se lembra do Atlético, na esperança de fazer seu ultimo contrato; se diz atleticano e volta a treinar no CT do Caju, isso em 2000. Se fosse na gestão de MM estaria contratado com certeza. Enfim, como jogador ,só vi falando do Atlético quando se referia ao campo, que dizia ser de dimensões reduzidas, vibrando a cada gol como foi naquele 3×0 pela Copa do Brasil em 1996 com 3 gols de pênalti, e sempre se referindo como um time pequeno o nosso Atlético.
Segundo como treinador: O que ele ganhou e qual trabalho significativo ele fez como técnico? Deve ter ganhado um mineiro, que é um campeonato de dois times, seus últimos clubes ele foi praticamente tocado pela boleirada com esta insistência de três volantes, você imagina o Santos jogando desta maneira? De novo volto ao seu passado, num programa do Galvão na segunda feira ele estava lá como técnico do Cruzeiro, foi perguntado quem será campeão no Paraná, ele disse os dois clubes Atlético e Coritiba e quando perguntado quem seria o campeão gaucho ele nem titubeou, será o Grêmio, isto que ele jogou no Inter. Como técnico continuo tratando o clube como de segundo escalão e com discurso decorado falando das dimensões do campo e coisas pobres deste tipo. Muitos podem dizer, ele é sócio, mas como técnico que pretende ser precisa assistir a alguns jogos, e desempregado como mora perto da Baixada fica fácil de assistir, ele não é sócio por amor ao clube e sim por afinidade com sua profissão que deve estar chegando ao fim, creio que o seu destino seja o mesmo que um Givanildo, Bob Fernandes, Flavio Lopes, Casemiro Mior, Waldemar Lemos, Arthur Neto, Heriberto, Gilson Nunes e coisas deste tipo.
Este sim é uma verdadeira falácia.