Gostaria de entender
Final de 2009 e os analistas vaticinavam que o Coritiba estava morto: receberia uma pena exemplar talvez um ano sem jogar no Esgoto Pereira; perda de patrocínio, perdas de sócios, etc. Era o fim do nosso arqui-inimigo.
Entra 2010 e eles mantêm vários jogadores, trazem algumas peças novas e são campeões da série B. 2011 com alguns novos jogadores e conseguem a maior série de vitórias de times de elite, ganham do Furacão em qualquer estádio. Ontem jogaram uma partida sensacional contra o Vasco e quase vão à Libertadores. Garra, qualidade técnica e uma derrota injusta em minha opinião. Sou atleticano – não confundam. Sorte que não temos que agüentar os coxas arrogantes nos esnobando.
Mas me levanta uma duvida: como é que os ervilhas de uma condição quase falimentar dão a volta por cima em um ano? Que gerenciamento tão eficiente é este que conseguiu este milagre?
Trouxeram jogadores poucos conhecidos, mas de qualidade e conseguiram armar um time coeso e técnico.
E nosso Furacão? Nos últimos 5 anos raríssimas vezes fez uma partida empolgante. Trouxeram 350 jogadores, 348 porcarias. Porque não encontramos jogadores de qualidade como os que coxas trazem?
A política de contratações privilegia ex-jogadores que um dia foram ídolos e só voltam ao Furacão para encerrar a carreira, sem antes fazer um bom contrato e levar uma boa grana ( Alex Mineiro, Lucas, Kleberson, Claiton, etc). Como se joga dinheiro fora. Na outra vertente de contratações só cabeças de bagres: Gabriel, Flávio, Guerrón, Robston, etc, etc.
Melhor CT do Brasil, melhor clube financeiramente falando, uma torcida vibrante, uma base de sócios que poucos times tem. E daí?
Minha cadeira cativa está lá- vazia. Estou sem vontade alguma de ir ao estádio. Vejo pelo PFC porque posso mudar de canal quando estou quase enfartando de raiva.
Até quando vamos viver esta penúria? Até quando vamos ter que suportar estes dirigentes amadores usar o Atlético para se dar bem? Até quando vamos ficar torcendo para mais uma vez para sermos rebaixados?
Gostaria de entender. Talvez a resposta esteja na Ubaldino. Para matar de vez.