Rafael Santos e Manoel, os menos culpados
Sei que vai chover de camaradas falando que estou louco em defender o Rafael Santos e o Manoel, mas pessoal, sinceramente, não consigo atribuir nossos fracassos nos jogos comandados pelo Adilson Batista. Também não quero crucificar o Pezão, pois vejo que, aos poucos, ele está adiantando nosso time e fazendo escalações mais condizentes com os jogadores que temos, e que acho bons.
Vejam bem, se analisarmos nossos jogos, todas as vezes que levamos os gols, seja por virtude do adversário o por erro dos nossos jogadores, estávamos recuados (exceção talvez o Atletiba da Baixada), jogando com 03 volantes. No jogo contra o Flamengo, por exemplo, tomamos o gol após a entrada de um volante (Cléber) no lugar de um meia ofensivo, cuja ausência fez com que um dos defensores do rubronegro carioca estivesse livre de marcação para iniciar a jogada do gol dos caras.
Ora, se ‘água mole em pedra dura, tanto bate até que fura’, comecem a pressionar o sistema defensivo para ver se hora ou outra não sai um gol. Isso é Deus esse foi o erro que tirou a Copa do Brasil da coxarada, que tinham a faca e o queijo na mão. Porém, o técnico deles, que deveria querer ‘ensinar’ o Adilson a jogar com 3 volantes ou estava achando que o rafinha era o Messi brasileiro, resolveu também entrar com 3 cabeças-de-área e, o fim todos sabem.
Então, concordo que é feio ver zagueiro fazendo cagada, mas acho mais feio ainda ficar recuado ou nossos atacantes perdendo gols de cara com a trave, como aconteceu no domingo.
Assim, digam o que quiserem, mas eu, desde domingo, voltei literalmente a ser um torcedor fanático pelo Furacão, pois, pelo menos, vi que o time está querendo mudar, e, acredito, mais um pouquinho, o Adilson vai me provar que ele é um técnico gabaritado e não teimoso.
Falou? Um abraço a todos.