Membros da Fanáticos fizeram protesto no CT do Caju
O mau momento vivido pelo Atlético na temporada está tirando a paciência da torcida rubro-negra. No início da tarde desta terça-feira, cerca de 30 integrantes da torcida Os Fanáticos estiveram presentes no CT do Caju para fazer cobranças à diretoria pelo pífio desempenho em campo, já que o time está na vice lanterna do Campeonato Brasileiro, com um ponto em cinco jogos.
Segundo os profissionais que estavam chegando ao CT para cobrir o treinamento desta tarde, os torcedores invadiram o centro de treinamentos e a Polícia Militar foi chamada para garantir a segurança, mas não houve nenhum confronto. Em seguida, de forma pacífica, cinco integrantes foram liberados a entrar para conversar com o gerente de futebol, Paulo Rink, e com o técnico Adilson Batista. Os torcedores colocaram faixas de protesto no CT, escrito “time sem vergonha” e “queremos jogador”, e pediram que os jogadores vistam a camisa com garra.
A Furacao.com entrou em contato com a diretoria da torcida Os Fanáticos, que informou que se pronunciará por meio de nota em seu site oficial ainda nesta terça-feira.
Protestos
No começo de fevereiro, após a derrota sofrida para o Cascavel por 2 a 0, no oeste paranaense, inúmeros torcedores atleticanos começaram a protestar contra a pífia apresentação da equipe atleticana em campo, mesmo antes do apito final. A maioria dos xingamentos foram dirigidos ao então técnico Sérgio Soares, que acabou pedindo demissão logo depois, além de apupos disparados contra o presidente Marcos Malucelli.
No mesmo mês, após a derrota vergonhosa do Atlético para o Rio Branco, pela Copa do Brasil, vândalos picharam o muro da Rua Brasílio Itiberê e escreveram frases como “Fora Bolicenho, Queremos jogador e Chega de palhaçada”. Um dia depois, momentos antes da bola rolar entre Atlético e Rio Branco, pelo Paranaense, a torcida atleticana fez uma manifestação pacífica na chegada dos jogadores à Arena da Baixada. Cerca de 100 torcedores levaram faixas de protesto contra o momento turbulento, porém, a manifestação não teve qualquer registro de violência ou desordem.
Fonte: Bruno Abdala, repórter da rádio CBN