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Se em 2010 a defesa atleticana composta por Manoel, Rhodolfo e Chico foi um dos principais destaques e muito importante na obtenção da 5ª colocação ao final do Brasileiro, este ano a defensiva rubro-negra anda devendo bastante.

No campeonato estadual, mesmo contra adversários claramente mais frágeis, o Atlético só não sofreu gols em quatro das 22 partidas da competição. Pela Copa do Brasil, foram sete jogos com gols sete gols sofridos. Já no Brasileiro, somente diante do Avaí no empate em zero na Arena da Baixada é que a defesa permaneceu invicta.

Depois de vários testes e tentativas, o treinador atleticano Renato Gaúcho parece ter encontrado uma dupla de zaga que oferece mais segurança que as demais. Os jovens Manoel e Fabrício, ambos com somente 21 anos, mostram mais entrosamento e entendimento que os demais beques que foram utilizados até o momento.

Juntos desde a partida contra o Internacional, fora de casa, jogaram juntos em três partidas com a defesa tendo sido vazada em somente três oportunidades desde então. A média de um gol por jogo é praticamente a metade da média de quase dois gols por jogo nas sete rodadas anteriores, quando o Atlético sofreu ao todo 13 gols.

Fabrício veio do Cruzeiro sob recomendação do ex-treinador Adilson Batista numa contratação que deixou para trás o atual campeão brasileiro Fluminense, que dava como certa sua ida ao clube carioca. Natural do Rio de Janeiro, Fabrício tem 1,88m, 82kg e atuou ainda pelo Flamengo, Paraná Clube, Hoffenheim (Alemanha) e Palmeiras antes de ir para o Cruzeiro e de lá vir para o Furacão. Já Manoel é maranhense de Bacabau, tem 1,81m, 82kg e é jogador formado nas categorias de base do Atlético.

A defesa atleticana, com 16 gols sofridos nas 10 primeiras rodadas, ainda é uma das piores ficando atrás somente das zagas de Avaí e América-MG, com 22 gols, e do Atlético-MG, que sofreu 18 gols até o momento.