26 jul 2011 - 9h33

Renato Gaúcho tem procurado soluções na base atleticana

Com pouco mais 20 dias no comando do Furacão e três partidas disputadas presencialmente e uma passando instruções por telefone ao então técnico interino Leandro Niehues, Renato Gaúcho tem demonstrado sinais de que irá valorizar alguns valores da base atleticana, tentando encontrar soluções “caseiras” para determinadas deficiências do time.

Na partida contra o Internacional, em Porto Alegre, Renato Gaúcho não esteve presente no banco de reservas, mas acompanhou a partida pela televisão e passou instruções para Leandro Niehues por telefone. Na ocasião, o Atlético perdeu pelo placar de 1 a 0 e teve em campo Renan Rocha, Manoel, Deivid e Edigar Junio, todos formados nas categorias de base rubro-negra.

Nas duas partidas seguintes, já “oficialmente” comandando a equipe, Renato não colocou o jovem atacante Edigar Junio nas partidas contra o Avaí e Vasco, mas manteve o goleiro Renan Rocha, o zagueiro Manoel e o volante Deivid.

No jogo do último final de semana, quando o Atlético finalmente conquistou sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro, vencendo o Botafogo por 2 a 1, o zagueiro Manoel, que junto com Madson são os atletas que mais jogaram em 2011, ficou de fora em função de uma lesão, mas em compensação, o treinador rubro-negro promoveu o retorno do volante Fransérgio ao time, que não jogava desde o dia 30 de abril e o time terminou a partida com Renan Rocha, Deivid, Fransérgio e Edigar Junio em campo.

Sob o comando de Adilson Batista, que permaneceu mais de dois meses no clube, apenas Manoel e Deivid tiveram oportunidades e foram considerados titulares absolutos do time. Renan Rocha foi preterido em detrimento ao então recém-contratado Márcio e Edigar Junio sequer participou de um jogo enquanto “Pezão” esteve no banco de reservas atleticano. Fransérgio, por sua vez, raramente foi relacionado e não havia até então jogado no Campeonato Brasileiro, pois Adilson optou por utilizar ora Robston, ora Marcelo Oliveira na posição.

Se Renato Gaúcho irá continuar a prestígiar atletas da base ainda não se sabe, mas o fato é que o histórico do seu trabalho mais recente, no Grêmio, sinaliza que o técnico tem forte tendência de mesclar a equipe formando uma espinha dorsal composta por jovens valores de formação “caseira”.



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