Opção certa, financeiramente certa
Financeiramente, acertou sim. Vejamos:
a) Primeiro com relação ao desembolso financeiro direto do Atlético. O que é melhor. Um aporte de 28 milhões para a OAS (20 anos) ou de 35 milhões para gestão direta. Se há dinheiro, sem problema. Se não há, os custos impactam as duas propostas.
b) Segundo, com relação ao saldo de recursos a ser utilizado, proveniente dos títulos de potencial construtivo (120 milhões de reais).
É importante colocar que, apesar dos recebíveis não terem muita liquidez, são altamente seguros, pois são títulos públicos. Nunca haverá risco de calote. Dessa forma, enquanto o Atlético não conseguir colocar (vender) os títulos no mercado, ele terá que arcar com os juros da rolagem do empréstimo sobre esses recebíveis (será que faltarão construtoras com sangue rubro-negro nos anos futuros para gradualmente comprarem os potenciais?).
Imaginando 6% a.a. de juros real, haverá um ônus de 7,2 milhão de reais ao ano, facilmente saldado com a venda das 10 mil novas cadeiras a R$ 70,00/mês – 8,4 milhões anuais (Valor do associado sem aumento e, certamente, compatível com o valor de mensalidade na grande maioria dos times de PRIMEIRA DIVISÃO).
Caso opte por pagar o principal em 20 anos, conforme prazo da proposta OAS terá que arcar com 6 milhões adicionais por ano que, após 20 anos equivalerá, em termos reais, a R$ 1,86 milhões. (Em 2010, receita foi de 67 milhões com superávit de 6,2 milhões de reais, e os anos futuros apresentarão valores mais elevados)
Agora, para esses números se concretizarem, e os riscos serem minimizados, haverá a necessidade de um grande esforço, trabalho, dedicação e muita competência por esse colegiado – composto de oito torcedores rubro-negros – a ser instituído.