Domingo, dia de chuva e de jogo
Domingo, ao acordar, não parava de chover. Levantei da cama e comentei com a minha esposa que nós tinhamos um compromisso, ir ao jogo do Atlético.
Ela, de imediato, falou que com o tempo chuvoso, não iria no jogo, desanimada com o time de coração. Eu comecei a ficar em dúvida se iria também.
Almoçamos, um churrasquinho e uma cervejinha. Foi passando o tempo, deitados na cama, debaixo dos cobertores, e vendo a hora do jogo chegar.
Levantei de novo. Fui até a janela e olhei o tempo lá fora. Chuva!
Ela, de novo, me falou para não ir e para ficar em casa, ao seu lado, assistindo o jogo na tv, debaixo do cobertor, no quentinho, sem precisar se molhar e sentir frio, pra ver um time que anda maltratando este coração torcedor.
Liguei o computador e entrei aqui no site. Li o texto do Paulo Perussolo (Levanta a bunda do sofá) e mostrei a minha esposa, tentando convencê-la a ir ao jogo. Em vão.
Olhei pra ela e falei: ‘Amor, eu vou no jogo.’ Ela me questionou, falando que estava chovendo e que o time está ruim. Eu falei que não importava e que tinha que ir.
Fui.
A minha recompensa foi ver um time aguerrido, brigador, jogando com muita garra e suando a camisa rubro-negra.
Era só isso que eu queria ver. E valeu a pena.
Atlético 3 x Santos 2
Mesmo com chuva, frio e intempéries climáticas, o clube do seu coração fala mais alto e aquela paixão louca te faz fazer coisas que as outras pessoas não entendem.
O Atlético é isso pra mim.
Força Rubro Negro, que iremos sair desta situação.