O Fala, Atleticano é um canal de manifestação da torcida do Atlético. Os textos abaixo publicados foram escritos por torcedores rubro-negros e não representam necessariamente a opinião dos responsáveis pelo site. Os autores se responsabilizam pelos textos por eles assinados. Para colaborar com um texto, clique aqui e siga as instruções. Confira abaixo os textos dos torcedores rubro-negros:
11 set 2011 - 20h56

Guerrón

Irmãos Atleticanos, irmãos sim, e não amigos, pois somos mais que simples amigos, somos parte da mesma religião, esta que pela fé nos une, e como dizem Os Fanáticos, a união nos fortalece.

Confesso-lhes que há tempos o Atlético não me emocionava, e eu ficava entre a agonia e sofrimento dos jogos, e eventuais relampejos de euforia na comemoração das poucas vitórias que temos colecionado.

Mas no jogo com o Palmeiras foi diferente. Não pelo jogo em si, por termos, com um a menos em 60% do tempo e com um juiz esquisito, arrancado ainda um empate heróico. Mas sim por um jogador que já me causou momentos de ira, de tantas faltas de ataque que cometia. E até quando o Renato Gaúcho não o escalava, nem dele eu mais lembrava.

Mas daí, surge uma declaração dias antes da partida com o Palmeiras: “é hora dos verdadeiros homens!”. Caramba, pensei: a que ponto chegamos no CT do Caju? O clima deveria estar pesado mesmo pro Guerrón falar isso. Sempre fui adepto do discurso de que nosso elenco não é ruim do jeito que a imprensa prega por aí, mas sim de que havia algumas farpas espetando o grupo dentro do Atlético. E essa declaração do Guerrón, a princípio, confirmou isso.
Porém, ainda restava o jogo contra o Palmeiras que, por certo, não deveria ser nada fácil. Pois bem, jogo anda e o Negão vai lá e deixa o seu. Pressão da porcaiada, juizão daquele jeito… etc, e o Negão firme na luta. Contra-ataque, pênalti sobre “O Cara”. Empate garantido, melhor que derrota, até mesmo pelas circunstâncias do jogo.

Final da partida, todo mundo indo embora, eis que surge Guerrón para ser entrevistado e, com olhos aguados, diz que sempre quis jogar e por problemas internos não estava conseguindo ter nova chance de atuar. Até que enfim o Atlético voltou a me emocionar!

Hoje vejo notícias pelos jornais dizendo que o Guerrón foi pedir para jogar. Pô, esse cara é foda mesmo! A gente no maior sufoco, pressão de todos os lados, zona de rebaixamento, aí vem “O cara” e implora para jogar. Garanto que tem um monte de jogador lá no CT que sequer deseja ser lembrado nesses momentos, ficam lá fazendo corpo mole, etc.

Pelamordedeus, há quanto tempo que não temos jogador com esse tipo de atitude? Dá pra contar nos dedos os caras que dão a cara e a perna pra bater no time. Tem jogador que sequer divide bola – né Paulinho!

Jogador como o Guerrón é daqueles que a gente tem que ir ao CT levar o filho só para tirar foto com o cara para depois dizer que esse honrou nossa camisa.
Espero que a atitude do Guerrón sirva para duas coisa no Furacão: 1) mostre quem são as “laranjas podres” do elenco para que sejam afastadas do time; 2) traga, pelo menos, raça para nosso time.

E tem mais, na minha opinião andaram queimando o Garcia, porque os dois gols feitos contra o Botafogo – mesmo que tenham sido os únicos – não é gol de perna-de-pau, é gol de quem entende da coisa.

Pra finalizar, só mais uma coisa: Obrigado pela sua atitude Guerrón! Vou no CT do Caju levar meu filhinho de apenas 01 ano e 04 meses, para que você autografe a camisa dele e possamos tirar uma foto ao seu lado.



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…

Opinião

O tempo é o senhor da razão

A famosa frase dita e repetida inúmeras vezes pelo mandatário mor do Athletico, como que numa profecia, se torna realidade. Nada como o tempo para…