15 set 2011 - 15h31
Time grande não cai, time de amadores desaparece
Em tempos bicudos, quem é pobre e quer viver de poesia tem que virar jogador de futebol. É naa dança da bola e do corpo que os horizontes se abrem para magia do inusitado. O preço, entretanto, é alto. O mercado do futebol se sofisticou de tal forma que a vida da poesia no gramado exige um aparato empresarial refinado. A gestão do mercado da bola não é mais lugar de amadores, ébrios improvisadores de rimas e ritmos. Time grande não cai, mas time gerido por amadores está condenado ao desaparecimento. No Atlético, há um ‘vazio agudo, e eu ando meio cheio de tudo’. Especialmente de falsas ilusões. Fora Malucelli e fora Alfredo Bebeapinga!