21 set 2011 - 22h31

Cada vez mais difícil

O Atlético entrou em campo nesta quarta-feira com uma novidade na escalação: o zagueiro Gustavo atuou no lugar de Rafael Santos. O Furacão iniciou o jogo de forma cautelosa, valorizando a pose da bola, mas sem criar oportunidades de gol. Aos 20 minutos, Edílson cruzou na cabeça de Morro García, que errou o alvo e perdeu boa oportunidade.

A resposta da equipe baiana não demorou a ocorrer e três minutos depois, a zaga do Rubro-Negro marcou bobeira, Paulo Miranda rolou para Souza, mas a defensiva atleticana se recuperou e fez o corte. Logo na sequência, Marcos recebeu bom passe, finalizou dentro da pequena área, mas Renan Rocha fez ótima defesa, espalmando a bola para escanteio.

Acuado, o Atlético não conseguia pressionar a defesa do time adversário e chegava apenas em lances esporádicos, como em um chute de Deivid, mas sem grande perigo.

No último lance da primeira etapa, Jones enfileirou a defesa atleticana, ficou cara a cara com o goleiro rubro-negro, e caiu. Em um lance bastante polêmico, o juiz entendeu que o jogador tentou enganar a arbitragem e o advertiu com cartão amarelo, para revolta da torcida local.

Segundo tempo fraco, derrota inevitável

Logo no primeiro minuto de jogo, Júnior infernizou a retaguarda atleticana e bateu cruzado, com perigo contra a meta de Renan Rocha. A resposta atleticana não demorou a acontecer, e na sequencia, após boa arrancada de Marcelo Oliveira, novamente Morro García desperdiçou uma oportunidade clara de gol.

A partida continuava disputada, mas sem tanta marcação como na primeira etapa. Em mais um lance do uruguaio Morro García, o Atlético chegou com perigo, mas, sem acertar a meta adversária. O estrangeiro fez um belo giro, mas chutou por cima.

Dos 20 minutos em diante, o Atlético demonstrou um cansaço físico preocupante e passou a se defender de maneira preocupante, dando apenas chutões para a frente. A bola batia e voltava e aos 30 minutos, Júnior se aproveitou de mais uma falha de posicionamento de Héracles, que dava condições de jogo para o atacante do time adversário finalizar. O jogador deu um belo toque e encobriu Renan Rocha, abrindo o placar em Pituaçu.

Após o gol, o Atlético tentou empatar a partida e criou boas oportunidades. Em uma delas Nieto cabeceou para fora, de dentro da pequena área. No lance seguinte, Edigar Junio finalizou fraco, dando a oportunidade para a defesa baiana afastar o perigo.

Até o final da partida o Atlético tentou, inclusive com o goleiro Renan Rocha indo ao ataque, mas a disposição após sair atrás do placar não impediu mais um insucesso do Atlético na competição.De certa forma um castigo para a postura covarde da equipe durante toda a partida.

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