E o final poderá ser feliz?
Acompanhar o Atlético desde 1995, à distância, é complicado. Estive no Joaquim Américo no último jogo em que fomos campeões da série B. Comi grama, invadi o gramado, tenho até hoje um pedaço da rede. Era criança, mas me recordo de cada minuto daquele jogo, sem precisar recorrer às fotos, aos autógrafos do time que consegui naquela ocasião. Tinha 12 anos. De lá pra cá, o saldo é extremamente positivo. Campeão da Seletiva da Libertadores, Campeão Brasileiro, Vice-campeão da libertadores, Vice-campeão brasileiro…
Pelo menos 01 vez por ano, sem precisar ir a Curitiba, tenho o prazer de ir, sozinho, ao estádio aqui em Salvador (seja no Barradão ou como ontem em Pituaçu). E o que vi, o que senti, estando PRESENTE, foi assustador! Foi triste! Sofrido! Angustiante. Ver um time que precisava ganhar, entrar em campo disposto a PERDER! Mal escalado (tudo bem, estavamos desfalcados)… Mas insistir com MORTO Garcia, que se deu ao luxo de apenas uma cabeçada em gol… Ao maestro, sem nenhuma condição física (muito tempo parado, vindo de lesão), jogar afastado dos atacantes. Ver os laterais recuados, até perdidos (perdi as contas das vezes que o Heracles estava, desesperadamente, defendendo pela lateral direita). O Marcelo Oliveira, CAMISA 11, jogando do meio de campo para trás…
Enfim. Pelas contas de quem entende um pouco mais de futebol, 45 pontos são suficientes para permanecermos na serie A. Temos que ter 7 vitórias e 1 empate. É difícil, se pensarmos que fraquejamos com todos os concorrentes diretos ao rebaixamento…
Eu continuarei sempre acreditando. ‘ATLÉTICO ATÉ A MORTE!’.
Precisamos continuar apoiando. Irmos à baixada. Fazermos valer o nosso maior patrimônio. Incentivar! ACREDITAR! Time grande não cai! E não vamos deixar a luz apagar!