O título desta já poderia dizer tudo sobre a nefasta situação que, como atleticanos, somos obrigados a engolir.

Neste final de domingo, passado mais uma -medonha – partida do bando de jogadores (?) que vestem a sagrada camisa rubro-negra tivemos tempo suficiente para digerir a lastimável situação que passa o Clube Atlético Paranaense.

Teremos problemas graves pela frente, especialmente que, com terra arrasada ao término desta temporada, eleições no clube, Arena fechada para jogos, queda de rendimentos, serão mau presságio para quem assumir as rédeas do CAP.

E como o tempo é curto para qualquer planejamento razoável, a meu ver, este deveria começar imediatamente.

Destes jogadores que aí estão, mesmo os que não são emprestados, poucos devem permanecer, pois mesmo com os atletas do clube carecemos de qualidade em matéria de futebol.

Há tempos a base atleticana é afetada por uma cultura de estrelismo inacreditável (conversem com pessoas relacionadas a outros clubes que saberão o que falo), tratando-se o Atlético/PR de mera passagem, um efetivo trampolim para negociações, mordomias e tecnologia de ponta sem retorno, com raríssimos casos de vínculos afetivos com nossas coisas.

Esta equipe montada pela diretoria que aí está é fraquíssima, eis a realidade.

Alguns dias atrás, aqui mesmo, teclei umas linhas acerca da validade de aspectos motivacionais aos jogadores, sugeridos em faixas e cartazes pela torcida.

Muitos destes caras que recebem salários, luvas e vários outros bônus do CAP tem demais e pouco, ou quase nada a oferecer.

Nem raça multiplicada à enésima potência produziria os resultados que tanto esperamos ante tamanha carestia deste grupo.

Como disse no quarto parágrafo, o planejamento deve começar imediatamente.

O pior não será cair para a 2ª Divisão.

Será não retornar de forma retumbante ao final de 2012.

Para o bem ou para o mal, o futuro é logo ali na frente. Mas depende do agora.