Cair agora não é tão mau negócio assim (2)
Faltam doze rodadas e oito vitórias para que o Furacão permaneça na Série A. Impossível? Não. A história mostra casos de vitória e superação. Equipes que reverteram as regras da probabilidade, ressurgindo numa reta final prodigiosa.
Contudo não vislumbro nada de muito diferente para o Furacão, nada diferente do que vem acontecendo até agora.
Haverá significativa melhora, principalmente pelo aspecto psicológico/motivacional, resultado da contratação de Maurino Veiga, profissional da mais alta competência que conheci há 9 anos, isso posso garantir. O Atlético será outro!
Porém, a diretoria demorou para contratá-lo.
Tenho lido pessoas propondo o pagamento de prêmios e ‘bichos’ extras aos jogadores, por vitória, por gol marcado, por passe certo. Claro, empresários de atletas iluminam túneis sóbrios com o brilho de seus olhos nessas ocasiões, como fosse falar para pupilo ‘Pronto, agora pode jogar bola de verdade’ e tudo estaria resolvido.
A questão é, como disse no texto anterior (http://www.furacao.com/opiniao/fala.php?cod=21940), pode ser que o Atlético seja salvo por essa sangria financeira este ano. E ano que vem? Reforma da Baixada, gastos extras… o time será, na melhor das hipóteses, nesse nível de hoje, daí o rebaixamento é certo.
Por isso penso que é hora de uma reformulação profunda e o momento ideal é agora.
Ah, mas as cotas de TV… Vejam, quantos jogos do Furacão a TV aberta e o Sportv transmitiram esse ano para o Brasil todo? Ano que vem, ficando na série A, as coisas mudariam, principalmente com um time sem estrelas, um time ‘ruim’?
Na Série B o Atlético, com a fórmula de 1995, poderia se dar muito bem. Uma fábrica de ídolos. Ampla visibilidade da mídia (seríamos o principal time da competição). Um clube pensado e trabalhado para ser campeão brasileiro da série A em 2013. Esse tem que ser o objetivo.
Finalmente, recomendo fortemente que a nova diretoria (a do ano que vem), antes de tomar posse, faça um treinamento motivacional com o Maurino Veiga. Esse ano demonstrou que os dirigentes são os que realmente precisam de MOTIVAÇÃO e COMPROMETIMENTO.