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1 out 2011 - 14h06

Mafuz, pedra ou vidraça?

Acredito não existir um só atleticano que não saiba o quanto o Sr. Augusto Mafuz é referência na crônica esportiva da aldeia como sendo atleticano nesse segmento. Por muitos anos, quando só me comportava feito torcedor comum, que só me preocupava em ver ou ouvir aos jogos e resultados de campo, tinha então na figura de Mafuz, o representante, junto à crônica esportiva, do meu CAP.

Com o amadurecimento, percebi que como torcedor deveria me envolver mais, procurar me informar melhor sobre os bastidores e assim formar opinião sobre o todo, pois os resultados de campo são reflexos de um universo muito mais amplo, e assim, passei a conhecer a realidade das coisas.

Mafuz é um caso a parte, possui um ego inflamado, se acha o dono da verdade, o detentor da simpatia e idolatria da nação rubro-negra, fazendo frente a uma maioria que sabemos ser “verdes” e parciais ao tratarem os assuntos que envolvem a dupla Atletiba, a torcida se apega nisso, tem sua razão de ser e o turco usa isso como ninguém, sabe usar a escrita como poucos, é muito astuto e sagas. Quando usa toda essa capacidade desprovida de qualquer outra influência que não seja seu atleticanismo e formação jornalística, é praticamente insuperável junto a torcida atleticana, porém todos sabemos que desenvolve paralelamente outras atividades, como advogar e ser procurador de jogadores e é justamente ai a raiz do problema, é muito difícil conciliar tudo isso sem deixar que um influencie o outro, nesse momento, eu como tantos outros atleticanos, chegamos a considerá-lo mais prejudicial ao CAP que qualquer outro do lado verde da cidade, e olha que são muitos.

Mafuz se acha a rainha da Inglaterra em meio ao povo rubro-negro é egocêntrico e qualquer outro que ocupe destaque e seja idolatrado por nossa torcida, entra imediatamente em sua alça de mira, assim foi com Ricardo Pinto, Diego, MCP etc… Ataca a todos extrapolando os limites de uma conduta ética jornalística, muitas vezes atingindo a moral destes com o intuito de macular a imagem que nossa torcida forma de seus ídolos,ele sabe que dirigentes e jogadores passam, com insinuações maldosas e acusações sobre condutas pessoais, sempre de forma inteligente, em entrelinhas, deixando a imaginação fértil dos torcedores se encarregar do resto. Nunca vi Mafuz falar mal sobre jogador de quem tenha procuração, na condição de advogado, nem discuto, a sociedade vem contestando a conduta ética desse segmento. Realmente, quem tem o dom da palavra, os que trabalham na mídia e são formadores de opinião, tem uma grande arma nas mãos, o que me remete ao livro “Cai o pano” de Agatha Christie, lançado após sua morte, e onde também morre Hercule Poirot, um tipo de Sherlock Holmes, protagonista da grande maioria dos livros desta conceituada escritora, que enfrenta o pior de todos os assassinos, de tantos que enfrentou e desmascarou, por este nunca deixar provas, pois usava o dom da indução e persuadia as pessoas a realizarem os crimes por ele.

Os tempos mudam, hoje muitos torcedores buscam informações em redes sociais, pela web, deixamos de ser reféns da crônica local, que é corporativista e autofágica, se protegem e praticam um código de conduta onde falam o que querem, de quem quer que seja, desde que não seja membro da imprensa, são todos “santos”. É por esse motivo, que muitos torcedores usam as redes sociais, para expressar sua indignação contra esse cartel da imprensa de nossa aldeia, pessoas que usam essa ferramenta como forma de desabafo contra essa máfia da latinha.

Mafuz anda incomodado, sabe que seu castelinho de areia esta ruindo, e que não é mais unanimidade em meio a nossa torcida e resolveu reagir, quer agora processar todos que o criticam e o atacam como no caso do grande torcedor Elias Cordeiro, o “Profeta”, torcedor apaixonado que respira as nossas cores 24 horas por dia. Mafuz, você entrou na chuva, e não quer se molhar? Adora ser pedra, mas não quer ser vidraça? Você mexe com a paixão de pessoas e as quer silentes? Você esta lidando com pessoas comuns, torcedores comuns, gente que na hora que o sangue ferve, chamam o árbitro de FDP, mas isso nem de longe é achar que toda mãe de juiz de futebol trabalha em zona, ou roda bolsinha em esquinas, imaginem se todo arbitro fosse processar as pessoas que assim se dirigem a ele, realmente é da natureza de qualquer torcedor, o quê dirá então os mais fanáticos, proferir verdadeiros absurdos ao discutir assuntos ou durante os jogos de seu time, quantas vezes já me chamei a atenção (cara não acredito que disse isso…) mas não tem como controlar, e por esse motivo nunca se deve levar muito a sério certos comentários ao discutir os assuntos do mundo da bola, agimos com a emoção e sufocamos a razão, porém, somos torcedores, não fazemos isso como profissão, e todo aquele q entra no jogo tem q estar preparado, para ouvir muita besteira, cantorias, acusações, a criatividade extrapola limites para se atingir o adversário ao ponto de fazê-lo, sentir a pressão, se desconcentrar, cabeça de bagre, ladrão, perna de pau, fdp, vai morrer, viúvas, mulher de malandro, aproveitador de viúvas, aMMador, MMerdacelli, traíras, bambis, ervilhas, paquitas, pinga mijo, advogado de porta de vestiário.

Ser torcedor de futebol chega muitas vezes a ser irracional, o time ganha é o melhor do mundo, se perde não prestam, é um time de bosta, se faz o gol é craque, se erra é um grosso. Hoje vivemos tempos onde os “profissionais” do meio, não sentem o mínimo constrangimento de se comportar como torcedores, o principio de sua atividade, que é a informação jornalística, esta constantemente sendo violentado, pois deixam o torcedor e interesses paralelos existentes em cada um, engolir o profissional, ou mesmo, por usar a profissão para atingir desafetos, vide Airton Cordeiro, o que é muita covardia, sendo que estes não possuem a mesma condição para fazerem sua defesa. Portanto, como torcedores, nos sentimos no direito de usar as armas que temos, e antes que me esqueça,“ Hei Mafuz! Vai VTNC!



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