No quintal do vizinho
Contrariando a teoria de que em quintal do vizinho a grama é mais verde (no bom sentido é claro !) tenho ouvido e lido algumas observações aqui que me permito discordar, por considerá-las equivocadas.
Chamar a equipe catarinense de medíocre ou de morta é, com o perdão da palavra, um enorme exagero.
Pode ser que na tabela esteja atrás de nós, que os resultados não foram atingidos, etc e noves fora, os manezinhos azulinos estão com um tesão enorme para vencer a peleja de logo mais.
E a mobilização deles (guardadas as devidas proporções numéricas) também é grande para o evento, até abrindo treinamento para a torcida, quem sabe os últimos momentos e alentos do clube na Série A.
Às 18 horas, em Avaí e Atlético-PR, Antonio Lopes, o Delegado, desenha o time com mais um zagueiro, o Bruno Costa.
Sinceramente, penso que se isto ocorrer será um encaixe temerário e improdutivo, pois minimamente temos visto a equipe jogar com um lateral ou ala de ofício.
Não é o caso do Bruno, para mim, limitadíssimo e um tanto inseguro nas partidas em que disputou. Inadequado para envergar a jaqueta atleticana titular logo mais.
Não que o alemãozinho Heracles seja um primor, mas ao menos com a escassez de mão-de-obra vigente ora se mostra em melhor ritmo de jogo do que o zagueiro acima mencionado.
O excesso de otimismo para o jogo de hoje deve é uma porcaria que deveria ser evitada até pelo mais esfuziante e irresponsável torcedor.
Chamo a atenção para dois jogadores deles chamados Leandrinho e Rafael Coelho, que jogarão hoje, pois podem surpreender.
Opinião é como bunda e todos em regra a possuem, e convenhamos, ouvir que Cruzeiro, Ceará e Bahia ‘fedem’ a ruindade é um absurdo.
Já sobrou até para o Palmeiras. Porém, os números do campeonato – leia-se a posição na tabela – não são enganosos por acaso.
Prefiro o temor e a humildade dos responsáveis, mesmo porque o nosso quintal não está lá estas coisas.