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18 out 2011 - 12h05

Manoel

Em 2009, o Atlético foi o vice-campeão da Copa São Paulo de futebol júnior. Naquele time, entre outros, surgiram algumas promessas de craque como Raul, Patrick, Marcelo, Fransérgio, Eduardo Salles, Bruno Costa. Mas nenhum mostrou um futebol tão exuberante quanto o zagueiro Manoel. Já ali, começou a despertar o interesse de outras equipes e tornou-se o jogador mais precioso daquela geração.

Geração essa que por motivos vários não se firmou. Nenhum deles apresentou um futebol digno daquilo que se esperava deles no time principal.A grande maioria teve a sua chance. Muitos ainda permancem no clube, mas numa posição secundária. Muitos já desapareceram e nem se ouve falar mais deles.

O único que segue firme na titularidade do time é o Manoel.

Já titular absoluto, em abril do ano passado, aconteceu aquele caso lamentável de racismo envolvendo o zagueiro Danilo.

Daí pra frente o futebol do Manoel teve altos e baixos, ora sendo um zagueiro implacável e perfeito em todos os fundamentos, ora apresentando um futebol abaixo da crítica.

No começo desse ano, o Atlético como sempre faz, abriu o balcão de negócios. Foram-se os melhores jogadores de 2010, Neto e Rhodolfo. Manoel sempre esteve entre os negociáveis, mas não saiu.

No início do campeonato paranaense deste ano na primeira partida contra o Arapongas, 16/01, um lance inacreditável: com a bola dominada, tenta driblar o adversário numa jogada arriscada, perde a bola e o Atlético toma o gol. O Atlético perde o jogo e ali começava o calvário atleticano dentro do campeonato.

Na última partida do mesmo campeonato, contra o Coritiba, quando estava 0 a 0 novamente Manoel, com a bola dominada, dá um tapa na cara do Bill e é expulso pelo juiz, logo no começo do jogo.O Atlético perde o jogo e o campeonato da forma vexatória como todos ali presenciamos.

Nesse campeonato brasileiro, o Manoel novamente voltou aos altos e baixos. Contra o Santos, naquele jogo memorável, debaixo de chuva, com o campo encharcado, numa cabeçada raivosa, marcou 2 a 0 e teve uma atuação impecável.

Agora, na reta final do campeonato, com o Atlético estacionado na zona de rebaixamento, quando é necessário o sangue frio, a experiência, mas também a raça, a superação e o espírito guerreiro, o Manoel tem sido, infelizmente, um dos pontos baixos da equipe. Contra o Fluminense, na Arena, já nos descontos, com o jogo ganho, um duro 1 a 0, ele comete um pênalti que, apesar de duvidoso, poderia ter sido evitado, se ele tivesse mais calma. Contra o Botafogo, no Rio, quando o time pressionava em busca do empate, um pênalti infantil ao agarrar o Antônio Carlos.

O Atlético precisa urgentemente verificar o que está havendo com o Manoel. Apesar do mau momento dele e da maioria do time, ele tem qualidade e seu futebol será muito útil ao time nessa reta final. Ele só precisa colocar a cabeça no lugar e os diretores de futebol e comissão técnica precisam fazer algo por ele pra que ele renda o suficiente e colabore ajude o Atlético a sair dessa grave situação.



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