Até que ponto o CT vale a pena?
O CT do Atlético sempre foi motivo de grande orgulho. Estrutura de primeira, modernidade, vanguarda.
Com a mudança na lei do passe, na véspera da sua estreia profissional, o jovem talento exige (por meio do sempre presente empresário), um poupudo aumento para não abandonar o time formador, configurando quase uma extorsão.
Se observarmos a tabela deste ano, veremos na zona de rebaixamento times com estrutura invejável como o Galo mineiro, o Furacão e não muito longe o Cruzeiro.
Em contrapartida, vemos na parte superior, Corinthians, o ex campeão Flamengo, Fluminense, Vasco entre outros que não tem basicamente nenhuma estrutura, como estádio próprio ou centro de treinamento.
Será que não superestimamos a estrutura do CT? Será que mais importante do que isso, não é ter competência para gerir o departamento de futebol?
Não vou afirmar que o CT não é importante ou que podemos abrir mão da renda da venda dos talentos de lá advindos. Porém nada adianta formar bons jogadores para jogar ao lado de desclassificados, queimar nossos meninos no meio de tiriças como as que vemos hoje.
É preciso mais profissionalismo no departamento de futebol, melhor planejamento. Se deixar para ‘planejar’ o ano em dezembro já sabemos no que vai dar…